segunda-feira, 18 de março de 2019

Inclusão Radical: Professores adaptam slackline para alunos com deficiência

Projeto busca promover esportes radicais para crianças com deficiência nas escolas municipais
Artigos de autor
Mylena Rocha
O projeto Inclusão Radical fez uma atividade inovadora neste sábado (16) com os alunos da Escola Municipal Professor Fauze Scaff Gattass Filho, em Campo

Grande. Os professores da escola fizeram uma adaptação que os alunos pudessem aproveitar e conhecer um esporte desafiador: o slackline.

O professor Washington Pagane é um dos idealizadores do projeto e conta que o slackline auxilia na coordenação motora dos alunos, promovendo autonomia,

e amplia as possibilidades práticas corporais para a pessoa com deficiência. Neste sábado (16), tanto alunos da escola, como de outras instituições de

ensino, puderam participar.

Para possibilitar a prática do esporte de um aluno com deficiência, os professores utilizaram uma cadeirinha e equipamentos de rapel. Além disso, o projeto

é possível com a ajuda do professor de esporte adaptado, que empresta os equipamentos. “O professor Gilberto é da nossa equipe e trabalha com esportes

de aventura e de forma voluntária empresta os equipamentos para ações do projeto. Além dele, o Juliano Maggio, da Federação de Slackline, também emprestou

suas fitas para realizarmos a ação”, conta.

O projeto

Os professores Washington Pagane e Gilberto Gomes criaram o projeto ‘Inclusão Radical’, para que crianças com deficiência tenham acesso aos esportes radicais.

A ideia já teve seus primeiros frutos e três alunos da escola fizeram uma trilha no Morro do Ernesto em dezembro.

Segundo o professor Washington, a base nacional curricular prevê as práticas corporais não convencionais, possibilitando que os professores deixassem os

esportes mais comuns um pouco de lado e pudessem promover atividades diferentes para a criançada, como o slackline, trilhas, tirolesa e rapel.

O objetivo do projeto é prosseguir promovendo esportes radicais para as crianças com deficiência nas escolas municipais de Campo Grande como uma forma

de inclusão social. Washington explica que pretende promover atividades mais simples, que possam ser executadas no espaço das escolas. “Montar slackline

para deficiente visual, procurar um local na escola para montar um rapel, uma tirolesa adequada para pessoas com deficiência… estamos com projeto para

conseguir implementação disso na rede municipal”.

fonte Jornal Midiamax

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