segunda-feira, 22 de maio de 2017

Um terço das praias portuguesas é acessível a pessoas com deficiência

Acesso pedonal fácil, estacionamento com lugares reservados, acessibilidade à zona de banhos, passadeiras no areal, instalações sanitárias adaptadas

No dia 17 de março, foi lançado o Programa “Praia Acessível – Praia para Todos!” para a época balnear 2017, tendo sido entregues os Prémios Praia + Acessível

de 2016 à Praia de Valadares Sul, do concelho de Vila Nova de Gaia (1º classificado), e à Praia fluvial de Avô, do concelho de Oliveira do Hospital (2º

classificado).

Nesta Cerimónia, as Secretárias de Estado do Turismo, do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza e da Inclusão das Pessoas com Deficiência

realçaram o impacto deste programa na promoção da acessibilidade para todos nas zonas balneares portuguesas, e o retorno económico que o investimento no

turismo acessível gera.

As três Governantes referiram que o Programa “Praia Acessível – Praia para Todos!” é representativo do trabalho conjunto dos três Ministérios em prol da

inclusão das pessoas com deficiência em todas as áreas da vida em sociedade, em condições de igualdade.

Durante o evento foi apresentada a Linha de Apoio ao Turismo Acessível, do Turismo de Portugal, que pode ser utilizada pelos municípios para melhoria das

acessibilidades nos seus concelhos, e o testemunho de uma pessoa cega sobre a sua experiência enquanto frequentadora das praias, realçando a necessidade

de ser assegurada informação suficiente, a todos os públicos, sobre as condições existentes nas praias acessíveis e de sensibilizar os operadores locais

para a criação de condições que permitam a fruição das praias por todos.

Promovido pelo Instituto Nacional para a Reabilitação, a Agência Portuguesa do Ambiente e o Turismo de Portugal desde 2005, o Programa “Praia Acessível

– Praia para Todos!” visa que cada vez mais praias portuguesas passem a assegurar condições de acessibilidade e de serviços que viabilizem a sua utilização

e desfrute, com equidade, dignidade, segurança, conforto, independência e a maior autonomia possível por todas as pessoas, independentemente da sua idade,

de possíveis dificuldades de locomoção ou de outras necessidades específicas que detenham.

Em 2016, passados 11 anos sobre o início deste Programa, foram galardoadas 209 praias, mais de um terço do total das zonas balneares classificadas (perto

de 37%).

Fonte: Instituto Nacional para Reabilitação

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