quarta-feira, 10 de maio de 2017

Robô cão-guia promete mais liberdade e segurança aos cegos

Os cães-guias promovem mais autonomia e qualidade de vida para pessoas com deficiência visual. Pensando nisso, uma uma equipe de pesquisadores no Espírito Santo está desenvolvendo um robô cão-guia. Batizado de Lysa, o robô está em fase final de desenvolvimento e a intenção é aperfeiçoá-lo para que, em breve, o produto esteja no mercado, produzido pela startup Vixsystem. Comandada pela idealizadora do projeto, Neide Sellin, a equipe conta com oito pesquisadores envolvidos na criação do cão-guia robô, todos bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O robô cão guia estará com exclusividade na 15ª edição da REATECH | Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, de 01 a 04 de junho de 2017, no São Paulo Expo, em São Paulo, reconhecido como o principal evento da América Latina para o setor. Em todo o Brasil há cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual severa e já existe uma lista de espera de 150 nomes interessados em utilizar o produto, segundo Neide. “Os cães-guias convencionais exigem despesas para tratamento e criação, além do custo elevado para adestramento, não sendo, portanto acessíveis a muita gente. Calcula-se que hoje no Brasil existam menos de 100 cães-guias”, destaca Neide Sellin. Ela lembra que devido à insegurança para circular sozinhos, muitos cegos permanecem reclusos em suas residências, deixando de estudar ou trabalhar, o que significa muitas vezes dificuldades financeiras para ele e sua família. “Em muitos casos eles ficam dependentes de outra pessoa, que também tem sua rotina impactada. Além dos 6,5 milhões de pessoas com deficiência, há as pessoas que se ocupam deles”, comenta Neide. A aposentada Joelva Gomes, que perdeu a visão na adolescência devido à degeneração macular, é consultora para o desenvolvimento de Lysa. Para ela, a maior dificuldade de cegos é escapar de obstáculos que ficam em altura a partir da cintura, como galhos de árvores. “A gente não consegue perceber esses obstáculos com a bengala, dificilmente você encontra alguma pessoa com deficiência visual que não tenha uma cicatriz da cintura pra cima. O robô vai nos dar maior independência e segurança ao nos alertar de coisas que a bengala não percebe, nos possibilitando ir trabalhar, estudar ou se divertir e voltar para casa de forma segura”, diz ela, que é formada em Direito e tem pós-graduação em Docência do Ensino Superior. A irmã de Joelva, Sandra Pagotto, também cega, acompanha a criação do produto. “O robô vai beneficiar principalmente as novas gerações de pessoas com deficiência visual, mas mesmo as pessoas de gerações menos habituadas com tecnologia aprendem a utilizá-lo de maneira rápida e fácil”, garante. Como é o robô Lysa Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam às pessoas com deficiência visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há no percurso buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura. A intenção é que chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos. O robô começou a ser pesquisado por Neide Sellin em 2011. “Melhorar a vida das pessoas a partir do desenvolvimento de tecnologias era um sonho antigo, que foi ganhando cada vez mais espaço na minha vida. O projeto deu origem a startup e hoje estamos todos determinados a finalizar o produto e disponibiliza-lo o mais rápido possível ao mercado”. O custo para aquisição é de R$ 6.950,00. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site do robô cão guia Site externo. Fonte: Assessoria via vida mais livre Os cães-guias promovem mais autonomia e qualidade de vida para pessoas com deficiência visual. Pensando nisso, uma uma equipe de pesquisadores no Espírito Santo está desenvolvendo um robô cão-guia. Batizado de Lysa, o robô está em fase final de desenvolvimento e a intenção é aperfeiçoá-lo para que, em breve, o produto esteja no mercado, produzido pela startup Vixsystem. Comandada pela idealizadora do projeto, Neide Sellin, a equipe conta com oito pesquisadores envolvidos na criação do cão-guia robô, todos bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O robô cão guia estará com exclusividade na 15ª edição da REATECH | Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade, de 01 a 04 de junho de 2017, no São Paulo Expo, em São Paulo, reconhecido como o principal evento da América Latina para o setor. Em todo o Brasil há cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual severa e já existe uma lista de espera de 150 nomes interessados em utilizar o produto, segundo Neide. “Os cães-guias convencionais exigem despesas para tratamento e criação, além do custo elevado para adestramento, não sendo, portanto acessíveis a muita gente. Calcula-se que hoje no Brasil existam menos de 100 cães-guias”, destaca Neide Sellin. Ela lembra que devido à insegurança para circular sozinhos, muitos cegos permanecem reclusos em suas residências, deixando de estudar ou trabalhar, o que significa muitas vezes dificuldades financeiras para ele e sua família. “Em muitos casos eles ficam dependentes de outra pessoa, que também tem sua rotina impactada. Além dos 6,5 milhões de pessoas com deficiência, há as pessoas que se ocupam deles”, comenta Neide. A aposentada Joelva Gomes, que perdeu a visão na adolescência devido à degeneração macular, é consultora para o desenvolvimento de Lysa. Para ela, a maior dificuldade de cegos é escapar de obstáculos que ficam em altura a partir da cintura, como galhos de árvores. “A gente não consegue perceber esses obstáculos com a bengala, dificilmente você encontra alguma pessoa com deficiência visual que não tenha uma cicatriz da cintura pra cima. O robô vai nos dar maior independência e segurança ao nos alertar de coisas que a bengala não percebe, nos possibilitando ir trabalhar, estudar ou se divertir e voltar para casa de forma segura”, diz ela, que é formada em Direito e tem pós-graduação em Docência do Ensino Superior. A irmã de Joelva, Sandra Pagotto, também cega, acompanha a criação do produto. “O robô vai beneficiar principalmente as novas gerações de pessoas com deficiência visual, mas mesmo as pessoas de gerações menos habituadas com tecnologia aprendem a utilizá-lo de maneira rápida e fácil”, garante. Como é o robô Lysa Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam às pessoas com deficiência visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há no percurso buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura. A intenção é que chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos. O robô começou a ser pesquisado por Neide Sellin em 2011. “Melhorar a vida das pessoas a partir do desenvolvimento de tecnologias era um sonho antigo, que foi ganhando cada vez mais espaço na minha vida. O projeto deu origem a startup e hoje estamos todos determinados a finalizar o produto e disponibiliza-lo o mais rápido possível ao mercado”. O custo para aquisição é de R$ 6.950,00. Para mais informações sobre o projeto, acesse o site do robô cão guia Site externo. Fonte: Assessoria via vida mais livre

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