quinta-feira, 12 de maio de 2016
Recursos acessíveis para cegos chegam também aos readers da Amazon
Depois de criar um ambiente melhor para os deficientes visuais em sua linha de tablets, a Amazon está levando sua tecnologia VoiceView também para os e-readers.
O modelo Paperwhite é o primeiro a receber o acessório, capaz de não apenas ler o que está escrito na tela mas também descrever ações e movimentos para
o usuário, facilitando a interação por meio da tela de toque.
Por US$ 140, ou cerca de R$ 485 em uma conversão direta, é possível levar para casa o reader em si, juntamente com o dongle e um par de fones de ouvido,
além de US$ 10 em compras na loja virtual. Tudo, segundo a Amazon, funciona exatamente como na versão para tablets, bastando conectar o acessório à saída
mini USB para que ele comece a funcionar por até seis horas, tempo máximo de autonomia da bateria.
Em celulares e tablets, funções de leitura de tela já existem, e elas também estão presentes nas versões padrões dos dispositivos da Amazon, permitindo,
por exemplo, que livros digitais convencionais possam ser lidos para os cegos. Entretanto, o que diferencia o VoiceView – e também exige um dongle adicional
– é a ideia de que ele facilita a navegação pela touchscreen ao dar um feedback em tempo real do que está acontecendo na tela. Além disso, o acessório
permite a configuração de gestos para as mais diversas ações com o aparelho, desde aumentar ou diminuir a velocidade de leitura até outros recursos, como
o uso de aplicativos ou desbloqueio de tela.
A ideia da Amazon é dar mais liberdade de uso para os deficientes visuais e permitir que a experiência deles, mesmo que diferente, seja tão completa e
intuitiva quando a dos usuários que enxergam.
Por enquanto, o VoiceView é compatível apenas com o leitor Paperwhite, mas a Amazon garante que mais dispositivos entraram na lista de suporte bem em breve.
Quem já tiver o reader, inclusive, pode adquirir o adaptador separadamente, por US$ 20, cerca de R$ 70. Por enquanto, o dispositivo não está disponível
para compra no Brasil.
Fonte:
TechCrunch
/ Conaltech.
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