sábado, 28 de maio de 2016
Projeto estadual leva acessibilidade a pontos turísticos do Recife
No entorno da Casa da Cultura, trabalhadores substituem as pedras portuguesas
No entorno da Casa da Cultura, trabalhadores substituem as pedras portuguesas
Um projeto de acessibilidade em alguns dos principais equipamentos turísticos do Recife vai minimizar um grave problema da cidade:
as más condições das calçadas.
Pelo menos nas três rotas escolhidas pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, onde, além de recuperação do passeio, estão sendo construídas
rampas de acesso, pisos táteis, travessia elevada (para facilitar o deslocamento de cadeirantes) e sinalização vertical e horizontal.
A primeira rota abrange a Rua do Bom Jesus, o Marco Zero e a Torre Malakoff, no Recife Antigo. A segunda inclui a Praça da República e a Casa da Cultura,
no bairro de Santo Antônio. Na terceira, está o Mercado de São José, no bairro de São José.
No total será investido R$ 1,3 milhão no projeto,
recursos do Ministério do Turismo.
No momento, é possível ver equipes trabalhando em todo o entorno da Casa da Cultura, incluindo a Rua Floriano Peixoto (onde o passeio está recebendo pedras
portuguesas), e na calçada da Praça do Arsenal. De acordo com a secretaria, ainda nesta semana serão iniciadas as obras no Mercado de São José e a previsão
é de todas as rotas estarem concluídas até o final do ano.
O secretário da pasta, Felipe Carreras, explica que o programa estava previsto para a época da Copa do Mundo, mas, por algum motivo que desconhece, não
foi executado a tempo. “Quando assumi, consegui destravar os recursos, licitar e dar a ordem de serviço. O centro do Recife é, indiscutivelmente, o local
mais visitado por turistas e essa é uma obra inclusiva, que mostra a preocupação do poder público com a acessibilidade. Ela permite que turistas com deficiência
contemplem os atrativos do Recife”.
Quem passa nessas áreas aprova o serviço, mas convida a prefeitura a fazer a sua parte. “É boa essa obra, pelo menos quem vem de fora vai ver esse pedacinho
e achar tudo lindo, mas turista não fica só nessa área. As calçadas do centro são péssimas, sobretudo para quem tem problema de locomoção. Além dos buracos
são ocupadas por lojistas e ambulantes”, observa a funcionária pública Verônica Zamorano, 51.
O comerciante Eudes Vieira reforça: “Em ruas centrais como a Tobias Barreto e
Avenida Dantas Barreto
a gente só anda pela rua, porque as calçadas são ocupadas. Quando não tem buraco tem ambulante. A prefeitura devia ver isso”. Outro projeto do tipo está
previsto para a orla de Boa Viagem, na Zona Sul da capital.
Fonte: jc online
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