terça-feira, 8 de dezembro de 2015

MPE apura falta de acessibilidade e tem de readequar o próprio prédio

acessibilidade-urbana Calçadas irregulares forçam pedestres a desviar por um trieiro. (Foto: Gerson Walber) O MPE (Ministério Público Estadual) abriu inquérito 06/2015 para apurar falta de acessibilidade em todo o perímetro do Parque dos Poderes em Campo Grande. Porém, somente agora o próprio prédio da Procuradoria Geral de Justiça faz adaptações necessárias para facilitar o acesso de quem porta algum tipo de deficiência. O promotor Allan Thiago Barbosa Arakaki foi designado para o processo. Em frente a PGJ foram construídas sete rampas, uma calçada para acesso de portadores de deficiência física e a instalação de piso tátil que auxilia deficientes visuais. Também foi feita uma readequação da calçada, que era muito próxima da rua e trazia riscos aos cadeirantes. A obra começou dia dez de agosto, custou R$ 267.572,98 e tem extensão de 300 metros. O prazo para término da construção é dia dez de dezembro. Segundo um funcionário que não quis se identificar, houve um aditivo de 30 dias no prazo de entrega da obra. Embora haja rampas em frente aos órgãos públicos e tribunais, o Parque dos Poderes não pode ser considerado um exemplo de acessibilidade. Caso o cadeirante queira atravessar de um órgão para outro, encontrará certa ou total dificuldade para seguir. Um exemplo é quando o portador de deficiência sai da calçada da Procuradoria Geral de Justiça e em frente se depara com uma estradinha de terra, ao lado de um condomínio particular. Também em frente a Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura) as calçadas não têm continuidade. Até mesmo pessoas sem deficiência têm dificuldades em caminhar nas calçadas entre as secretarias de Estado. Em um ponto próximo a Creche Zé Du, é preciso desviar do batente das calçadas irregulares e caminhar por um trieiro. Em alguns pontos de ônibus espalhados pelo parque, não há rampas de acesso à calçada e nada que facilite o acesso do cadeirante ao veículo. No Parque dos Poderes trabalham quatro mil funcionários, segundo o MPE. acessibilidade Ponto de ônibus não tem acesso para cadeirantes e deficientes visuais. (Foto: Gerson Walber) Fonte: www.campograndenews.com.br

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