quarta-feira, 1 de abril de 2015

Brasil: Cegueira para as cores: homens sofrem mais de daltonismo do que as mulheres

Cores verde e vermelha são as mais confundidas pelos portadores Jackson Rathbone, Ana Furtado e Mark Zuckerberg têm problemas para diferenciar algumas cores Recentemente, a apresentadora de TV Ana Furtado admitiu ter problemas para diferenciar algumas cores por conta de seu daltonismo parcial. O ator Jackson Rathbone, da saga Crepúsculo, também já confessou que não consegue distinguir todas as cores. Outro daltônico de carteirinha é Mark Zuckerberg, um dos fundadores da rede social Facebook. Embora o daltonismo possa atingir ambos os sexos, o oftalmologista João Alberto Holanda de Freitas, presidente da SOB (Sociedade Brasileira de Oftalmologia), avisa que a deficiência visual é mais comum nos homens. Caracterizado pela dificuldade de reconhecer e diferenciar algumas cores, especialmente vermelho, verde e azul, o daltonismo não é considerado doença e nem afeta a vida social e profissional das pessoas, com pequenas exceções, avisa o médico. — Os daltônicos podem fazer combinações de roupas estranhas e não devem investir em profissões relacionadas ao exército ou piloto de avião, já que precisam de uma visão mais aguçada. Outros exemplos são instaladores de linha telefônica e de cabos da rede elétrica. Profissões que lidam diretamente com imagens ou mapas, arquitetos e vendedor de pedras preciosas também não devem ser exercidas por daltônicos, acrescenta a oftalmologista Juliana Sallum, professora da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Apesar de mais comum no sexo masculino, Juliana alerta que o pai daltônico não vai passar a condição genética para o filho, apenas para a menina. — O pai passa o Y e a mãe o X para o bebê ser menino, assim basta uma cópia do gene (X) alterado para os homens apresentarem o distúrbio visual. No caso da mulher, é preciso que os dois cromossomos X estejam alterados. Exatamente por não causar limitações no dia a dia, a médica da Unifesp avisa que o diagnóstico pode acontecer mais tardiamente. — Os sintomas podem ser tão leves que algumas pessoas demoram a perceber que são daltônicas. Um sinal pode ser a combinação de cores das roupas e outra situação comum é os pais notarem o daltonismo quando a criança está aprendendo a diferenciar as cores. Para confirmar o quadro de daltonismo, os especialistas submetem o paciente ao teste de Ishihara (veja abaixo). O método é composto de um conjunto de 38 placas com pontos coloridos em intensidades diferentes. No centro dessas placas há um número com uma cor que o indivíduo com daltonismo pode não identificar. — Se a pessoa enxerga o número no centro, não é daltônica. Se não enxergar, é recomendado procurar o oftalmologista. Por ser um problema genético, o daltonismo não tem tratamento e nem cura, assim como “não existem formas conhecidas de prevenção”, ressalta o presidente da SBO. Conheça os tipos de daltonismo Protanopia Caracterizado pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho, este tipo de daltonismo é o mais comum de todos. No lugar do vermelho, o indivíduo com o distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza. Neste tipo, o verde tende a parecer semelhante ao vermelho. Deuteranopia Neste caso de daltonismo, a pessoa não é capaz de distinguir a cor verde. Assim como acontece com a protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom. Tritanopia Este é o tipo mais raro de daltonismo. Neste caso, a pessoa tem dificuldade para reconhecer as cores azul e amarelo e não enxergam a cor laranja. A pessoa com este tipo de visão não perde totalmente a noção do azul, mas o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo vira um rosa-claro. Fonte: http://noticias.r7.com/saude/cegueira-para-as-cores-homens-sofrem-mais-d... fonte;:ler para ver

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