sexta-feira, 27 de março de 2015

Seleção Brasileira Paralímpica de Tênis de Mesa obtém melhor resultado da história no Circuito Mundial Paralímpico, na Itália

Comitê Paralímpico Brasilero 26/03/2015 Este foi o melhor resultado do Brasil em torneios fator 40, que têm a mais alta dificuldade do Circuito Mundial. da Redação A Seleção Brasileira paralímpica de tênis de mesa conquistou três medalhas de prata e uma de bronze nos torneios individuais no Aberto de Lignano, na Itália, que aconteceu na quinta-feira , 19/03. Este foi o melhor resultado do Brasil em torneios fator 40, que têm a mais alta dificuldade do Circuito Mundial. A atleta Danielle Rauen, 9ª no ranking mundial, chegou à final pela classe 9. Ela disputou o ouro após uma consistente vitória por 3 x 0 sobre a russa Olga Komleva na semifinal, motivo de orgulho para toda a equipe. Na decisão, diante da turca Neslihan Kavas, foi derrotada por 3 x 0. “Acredito que foi uma grande experiência, e por ser o primeiro campeonato do ano, todos entramos muito firmes, com coragem. Estamos no caminho certo, e a principal razão dos resultados foi acreditar sempre”, resumiu Danielle. Jennyfer Parinos, também da classe 9, foi superada pela campeã Kavas na outra semifinal e ficou com o bronze. “Estou muito feliz, o bronze mostrou que estou no caminho certo para os Jogos Paraolímpicos de 2016”, disse. Pela classe 2, Iranildo Espíndola, 16º no ranking mundial, venceu o sérvio Martin Ludrovsky na semifinal por 3 x 2 mas acabou derrotado na decisão pelo coreano Min-Gyu Kim, líder do ranking, por 3 x 0.“Ganhar uma medalha numa competição fator 40 desse nível pra mim foi muito importante na preparação para as Paraolimpíadas de 2016, no Brasil. É um estímulo para treinar forte até chegar lá”, disse Espíndola. Na classe 4, Joyce Oliveira, 9ª no ranking mundial, não escondeu a satisfação após conquistar a medalha de prata, perdendo apenas para a sérvia Borislava Peric-Rankovic, número 1 do mundo, na decisão. “Eu não imaginava chegar à final. Foi muito importante para eu ver que tudo que eu estou fazendo, morando em Brasília (para treinar com a seleção), treinando muito, está valendo a pena”, destacou Joyce, que venceu outra sérvia, Nada Matic por 3 x 2, na fase de grupos, e a tailandesa Wijittra Jaion, na semifinal. Para o coordenador técnico das seleções paralímpicas e técnicos da seleção andante, José Ricardo Rizzone, o resultado na Itália é espetacular. “O saldo é fantástico. Conseguimos colocar três atletas em finais. Isso mostra uma grande evolução de todos nós, tanto andantes como cadeirantes. Aos poucos vamos alcançando os resultados”. Com informações da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa.

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