sexta-feira, 27 de março de 2015

Saúde Visual - Cegueira poderá ser curada com injeção

Tratamento pode ajudar as pessoas que sofrem com as formas mais comuns de cegueira Segundo o site The Telegraph, cientistas estadunidenses  afirmam que a cegueira agora pode ser curada por meio de uma injeção no olho. Segundo eles, deficientes visuais podem ser tratados com uma injeção química simples.  Este medicamento, chamado AAQ, faz com que as células do olho da pessoa que não enxerga volte a ter sensibilidade à luz. As descobertas publicadas na revista Neuron são uma nova esperança para o tratamento que pode, um dia, ajudar as pessoas que sofrem com as formas mais comuns de cegueira, como a degeneração macular e a retinite pigmentosa. Durante a investigação, eles usaram a abordagem de reestabelecer um nível de visão de camundongos cegos congênitos.  Não foi divulgado exatamente o quanto da visão dos ratos foi restaurada, mas os pesquisadores afirmam que o remédio fez efeito porque as pupilas dos animais foram contraídas com a presença de luz forte e os ratos passaram a evitar a luz. Os ratos usados no experimento tinham mutações genéticas que faziam com que suas hastes e cones morressem com apenas alguns meses de vida. Mas o fato é que, após injetar quantidades muito pequenas de AAQ nos olhos dos camundongos, os cientistas foram capazes de confirmar a restauração de algum grau de sensibilidade à luz. Com essa pesquisa, os cientistas esperam que uma versão melhorada do composto possa ajudar as pessoas com deficiência visual. Segundo o pesquisador que liderou a pesquisa, Richard Kramer, professor de biologia celular e molecular da Universidade da Califórnia em Berkeley, o tratamento, que não é permanente e não requer uma intervenção cirúrgica, pode ser mais um passo no caminho da cura da cegueira, sem envolver a implantação de microchips ou o transplante de células-tronco, duas técnicas ainda polêmicas. Para o co-autor do estudo, o Dr. Russell Gelder, da Universidade de Washington, este é um “grande avanço no campo da restauração da visão”.  Ele acrescentou que ainda é preciso mostrar que esses componentes “são seguros e vamos trabalhar com pessoas da mesma maneira que trabalhamos com os ratos, mas esses resultados demonstram que essa classe de compostos restabelece a sensibilidade à luz às retinas afetadas por doenças genéticas". Por isso, os cientistas seguem trabalhando em uma nova geração de compostos químicos para uma nova etapa de experimentos em ratos. (Fonte: Ler para Ver)

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