sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Professor cria mapas com textura para ensinar deficientes visuais

Por
Beatriz Ponzio
Que ideia interessante, não?! Quem mais imaginaria uma coisa tão criativa e capaz de facilitar tanto a vida dos que mais precisam? Pois quem começou com

o projeto foi o professor de geografia do Instituto Federal de Educação (IFPE), Marcelo Miranda, que desenvolveu mapas com textura física para ajudar no

aprendizado de deficientes visuais, segundo afirma o site do
G1.

A ideia é que, com texturas diferentes, as pessoas com deficiência visual consigam identificar, pelo toque, cada ponto do desenho. Materiais como botões,

lã e papelão ondulado foram os utilizados para a confecção dos mapas. Além disso, eles contam com uma legenda em braile para que todos consigam compreender

o que tá escrito pela ponta dos dedos.
em por um processo de observação e também criação de projetos. Quanto mais simples o projeto
for, mais fácil será de ser produzido e utilizado. “A produção, a confecção, o baixo custo, inclusive, revelam uma curiosidade sobre o povo. As pessoas,

às vezes na pressa, na opção de aproveitar as coisas que já estão prontas, acabam por não produzirem, não adaptarem, não criarem coisas como essa. Simples,

mas de efeito muito intenso na pessoa que está estudando, tem a deficiência visual e que precisa dessas informações”, conta ele.

Professor cria mapas textura ensinar deficientes visuais
Professor cria mapaNão é à toa que o professor foi homenageado no Dia do Professor no auditório da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene)
no bairro de Boa
Viagem, na Zona Sul do Recife. Durante o evento, alguns estudantes deficientes visuais foram convidados para conhecer e testar os mapas. A pedagoga Vitória

Damasceno também foi convidada.
“A teoria é muito diferente do concreto. A gente pegando, sentindo, a gente lendo, é muito mais fácil de poder entender qualquer que seja a explicação

que recebemos de algum professor”, revela. O diferencial também é que cada textura pode ser usada para identificar lugares e vegetação e ainda conta com

cores diferentes para os casos de pessoas com baixa visão apenas.

O evento foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e segundo a pedagoga, mais políticas de inclusão na educação devem

ser implementadas. “A inclusão não é só você incluir fulano, é você socializar, fazer com que ele participe direta e indiretamente qualquer situação. Porque,

afinal, a educação é um direito de todos”, disse.

E aí, você gostou dessa ideia? Já imaginou se isso chegasse em todos os lugares do mundo? Quantos deficientes visuais não seriam beneficiados?

Fonte:
G1.

via Razões para Acreditar

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