sexta-feira, 29 de junho de 2018

Professor cria projeto para ensinar sobre inclusão a colegas de estudante cadeirante

Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, tem paralisia cerebral e, para que os colegas da escola, em Rio Preto (SP), compreendessem limitações dele,

professor criou o projeto 'cadeirante do dia', quando as crianças passam o dia em uma cadeira de rodas.
Por G1 Rio Preto e Araçatuba
O projeto “cadeirante do dia” tem ensinado sobre empatia aos alunos do 4º ano de uma escola de Rio Preto (SP). Eles convivem com um colega que tem paralisia

cerebral e utiliza cadeira de rodas.

Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, tem o movimento dos braços e pernas comprometidos e, para que a turma compreendesse as limitações do colega,

o professor Leandro Ferreira propôs o desafio de um aluno por dia se locomover apenas com a ajuda de uma cadeira de rodas na Escola Municipal Regina Mallouk.


Projeto 'cadeirante do dia' propõe que alunos de Rio Preto (SP) aprendam sobre empatia (Foto: Reprodução/TV TEM)
Bloco de citação
“A gente desenvolveu o projeto onde cada dia um aluno diferente fique na cadeira de rodas para sentir as dificuldades de acessibilidade do nosso meio.

Coisas simples do dia a dia se modificam, como apontar um lápis, sair da carteira ou brincar com os colegas”, explica o professor.
Fim do bloco de citação

A ideia surgiu depois que o Kauã passou a fazer parte da turma, no começo deste ano. Ele ainda está em processo de alfabetização, em uma fase diferente

do restante dos amigos que encara a situação com solidariedade e amizade.

Eles cuidam, querem ajudar e, depois da experiência de encarar uma cadeira de rodas, eles passaram a enxergar o Kauã de modo ainda mais especial.
Colegas de sala de aula ensinam e cuidam de Kauã, que tem paralisia cerebral (Foto: Reprodução/TV TEM)

Para se adaptar ao uso da cadeira de rodas, os alunos precisam se esforçar para empurrar as rodas, achar um jeito para tomar água sem esbarrar em nada.


“Eu já imaginava que seria difícil porque eu vejo a dificuldade do Kauã. Ele precisa de ajuda e a gente também precisa ajudar o próximo”, afirma Juliana,

de 9 anos, que é a cadeirante do dia.

Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, nasceu com paralisia cerebral (Foto: Reprodução/TV TEM)
Kauã Henrique da Silva Fortunato, de 9 anos, nasceu com paralisia cerebral (Foto: Reprodução/TV TEM)

Todo o aprendizado sobre empatia só tem sido possível porque o Kauã chegou à escola. E para ele chegar à unidade de ensino não é fácil, mas a mãe do menino

se esforça para ver o filho feliz.
Bloco de citação
“Quando ele nasceu os médicos não deram esperança, disseram que o quadro era grave. Mas hoje ele está evoluindo e pretendo que ele faça uma faculdade porque

ele gosta do estudo, ele adora ir à escola”, diz Kelly da Silva.
Fim do bloco de citação
Kauã Henrique da Silva Fortunato está em processo de alfabetização em escola de Rio Preto (SP) (Foto: Reprodução/TV TEM)
fonte g1

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