Pela primeira vez, o desfile teve uma área específica na qual mulheres, homens e crianças com deficiência puderam participar
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Pessoas em cadeira de rodas, com mobilidade reduzida e demais deficiências reunidas na Avenida Paulista na Parada do Orgulho LGBT. Há diversos balões coloridos.
No último domingo 18, em frente ao MASP, pessoas com deficiência participaram da 21ª edição da maior e mais inclusiva parada do Orgulho LGBT do mundo:
na ala reservada para elas - à frente do primeiro trio elétrico do desfile - mulheres, homens e crianças em cadeiras de rodas e com muletas cantavam e
dançavam hinos da comunidade LGBT. Ao todo, 100 pessoas estavam no espaço – 60 delas com deficiência.
Em meio a balões coloridos onde se lia a palavra “Pride” – que significa orgulho em inglês –, elas esbanjaram sensualidade, alegria e criatividade com
suas diferentes fantasias. Quem também posou para a foto na companhia das pessoas com deficiência foi a madrinha da Parada LGBT, a apresentadora Fernanda
Lima.
A acessibilidade do eventos foi planejada e viabilizada através de uma parceria entre a Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT SP) e a Prefeitura
de São Paulo – via Secretaria da Pessoa com Deficiência (SMPED), do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPD), Secretaria Municipal de Direitos
Humanos e Cidadania (SMDHC) e da ativista Ivone de Oliveira “Gata de Rodas”, dona do blog homônimo, foi quem criou o grupo técnico de acessibilidade da
associação para discutir essa questão: “Foi puro êxtase”, declarou sobre a parada.
“Pela primeira vez, as pessoas com deficiência puderam desfrutar de uma ala organizada especialmente para elas. Reconhecer seus direitos sexuais e reprodutivos
é um dever da sociedade, por isso promovemos uma inclusão sem precedentes na parada e vamos trabalhar para ampliar a acessibilidade no ano que vem”, afirmou
o secretário da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.
A drag queen conhecida com “Tchaca”, responsável pela abertura e apresentação do desfile, teve suas falas traduzidas pelos intérpretes da Língua Brasileira
de Sinais (Libras) da SMPED. A locomoção da Avenida Paulista rumo à Consolação só começou depois que o bloco das pessoas com deficiência estava totalmente
preparado para dar a largada. O show de encerramento do evento, realizado no Vale do Anhangabaú, teve tradução em Libras e espaço reservado para pessoas
com deficiência.
Inúmeros funcionários e colaboradores da Secretaria e do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência se desdobraram para garantir a segurança perante
a multidão, que saudava e aplaudia o bloco da inclusão.
fonte s m p e d
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