Mulher conta como enfrenta preconceito contra marido e filho cadeirantes: 'Amor supera' Foto: Reprodução / Jú Zanelatto Photographia
Carla Nascimento
"Ai, tadinho!". "Que judiação!". "Ele é tão bonitinho, pena que não anda". Thaís Araújo, de 25 anos, ainda se arrepia quando escuta frases como essas,
disparadas a Miguel, seu filho, de 3 anos. Com uma malformação detectada ainda na gestação, a mielomeningocele, o pequeno já se acostumou a manejar a cadeira
de rodas com que conviverá para o resto da vida. No último ano, sua evolução é notória: o menininho já sobe e desce do aparelho para a cama sozinho, por
exemplo, empoderado pelo exemplo de Fernando Mendes, de 33 anos, a quem passou a chamar de pai.
Foi amor à primeira vista. A mãe estava em Rio Claro, São Paulo, na loja em que Fernando trabalha como vendedor para a manutenção da cadeira de Miguel.
O coração acelerou quando viu o homem e, três meses depois, ela decidiu se mudar de Brasília, onde vivia, para se juntar ao amado.
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Thaís se emocionou quando viu a postagem do EXTRA no Facebook, que contava a história de preconceito contra Thaís Carla e o marido, Israel Reis. O casal
é apontado nas ruas por suas diferenças: ela é gorda e branca e ele, negro. "Eu sou casada com um cadeirante e tenho um filho cadeirante. Tenho olhos tortos
pra cima de mim o tempo inteiro, aonde quer que eu vá, mas temos muito mais admiradores, graças a Deus! Eu amo meus meninos, do jeitinho que eles são,
porque o que importa não é andar, e sim o amor que tem entre nós!", escreveu.
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