terça-feira, 6 de junho de 2017

Andando pela Reatech 2017

Conferimos as novidades da Reatech 2017, a maior feira de reabilitação da América Latina. A venda de produtos especializados dominou grande parte da exposição

voltada para pessoas com deficiência visual.

Descrição da imagem*: foto colorida de Marina Yonashiro, da Fundação Dorina, abaixada ao lado de um cão. O cachorro veste uma roupa azul e um lenço azul

e vermelho no pescoço. Marina tem traços orientais e cabelos curtos, olha pra frente e sorri. Ao fundo há outros visitantes em um dos corredores da Reatech.

Fim da descrição.

Entre os dias 2 e 4 de junho, São Paulo recebeu a Reatech, maior feira de reabilitação da América Latina. Ela reúne empresas e organizações oferecendo

produtos e serviços para pessoas com deficiência, desde cadeiras motorizadas até softwares para tetraplégicos, de scanners de livros a relógios falantes

para pessoas cegas e com baixa visão.

Segundo Edson Defendi, profissional da Fundação Dorina, e José Diniz, presidente da Associação Pernambucana de Cegos (APEC), a feira estava menor e menos

movimentada neste ano, pelo menos para as pessoas com deficiência visual. A ausência delas no dia 2 de junho, quando estivemos cobrindo as novidades, realmente

era notável: nos corredores, encontravam-se poucos cães-guia ou bengalas.

Dos seis stands que visitamos, quatro tinham foco na venda de produtos acessíveis (Ampla Visão, APEC, Laramara e Tecassistiva). Encontramos bengalas do

modelo tradicional por R$80 a R$90, bengalas coloridas ou sociais por R$120 e telescópicas por R$230. A Tecassistiva possuía lupas eletrônicas de R$2 mil

a R$5 mil. Os relógios custavam de R$160 a R$240, entre modelos para baixa visão, braille e braille falante.
Descrição da imagem: foto de um dos estandes da feira com várias pessoas circulando. Na parte de cima da estrutura há uma placa com o texto “Shopping do

Braille” junto a dois ícones que representam uma pessoa de bangala. Ao fundo há outra placa com os dizeres “Linha de produtos para acessibilidade”. Fim

da descrição.

Alguns expositores aproveitaram para baixar o preço dos produtos ou facilitar as formas de pagamento. Na Tecassistiva, por exemplo, o comprador podia adquirir

um scanner com voz por três vezes de R$399; no stande da Laramara, o leitor de livros em formato Daisy saía por R$980 (seu preço original é R$2200); na

Ampla Visão, você poderia comprar relógios para baixa visão no atacado em que a unidade saía por R$130 (a unidade no varejo é R$160).
Descrição da imagem: foto de Marina lendo um texto com fonte ampliada em um monitor. Ela está de perfil, com o rosto bem próximo à tela, que exibe um texto

na cor branca contra um fundo azul com bordas na cor rosa. Fim da descrição.

Todas as lojas vendem seus produtos fora da feira: você pode conhecer a Ampla Visão clicando
aqui 
; a APEC, clicando
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; a Laramara,
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; e a Tecassistiva,
aqui .

Outros expositores procuravam visibilidade para a marca, além de fechar negócios esporádicos. Foi o caso do Livre Acesso Braille, que presta consultorias,

produz livros acessíveis e placas de sinalização, entre outros serviços. A empresa atende pessoas físicas e jurídicas. Para conhecer mais do trabalho,

clique
aqui .
Descrição da imagem: foto de Marina tateando materiais em braille em um painel vermelho. Ela está de costas e ao seu lado está um dos expositores da feira,

que usa terno e gravata. Na parte superior do painel está escrito “Design, Acessibilidade, Comunicação”. Fim da Descrição.

A Sinal Link organizou seu stande de forma que suas placas de sinalização acessíveis ficassem bem visíveis aos passantes. Isso porque seu valor é fazer

sempre uma acessibilidade que seja bela e que encaixe no ambiente proposto. As placas possuíam braille e texturas. Elas eram feitas de acrílico, alumínio

ou plástico. Conheça mais da empresa clicando
aqui .

Outros expositores presentes eram o site Vida Mais livre (na qual a Espiral Interativa, agência de comunicação preocupada com a inclusão, também estava),

a Terra Eletrônica, vendendo produtos como lupas eletrônicas e com grande destaque para a bíblia em formato acessível (conheça mais clicando
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e o Instituto Mara Gabrilli, a instituição da Deputada Federal Mara Gabrilli.

Há aqueles que também viram na Reatech uma boa oportunidade para aumentar seu banco de talentos. Foi o caso do Bradesco, Ultragás, Aeroporto de Guarulhos

e Consolidar Diversidade. As pessoas podiam deixar seus currículos para futuras vagas de trabalho. Esses stands estavam mais movimentados do que aqueles

voltados para produtos e serviços, o que ilustra um pouco o perfil dos visitantes da feira.

Sentimos falta do Instituto Íris, organização especializada em cães-guia. Para conhecer mais sobre a organização, clique
aqui .

*Fotos: Ludovico Nitoglia
Publicado por Marina Yonashiro
fonte blog dorina

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