quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Empresas relatam baixa procura por vagas para pessoas com deficiência

Toda empresa com mais de 100 funcionários é obrigada a destinar entre 2% e 5% dos postos de trabalho a pessoas com deficiência. No entanto, muitas instituições em Goiás enfrentam dificuldades para ocupar todas as vagas.  Antônio Teodoro é gerente de Recursos Humanos de mais de 3 mil funcionários e alega que o índice de procura pelas oportunidades é baixo (confira vagas abaixo). Ele afirma que sempre investe em anúncios, para dar maior visibilidade às vagas, mas quase não recebe currículos de pessoas com deficiência. Em uma empresa com até 200 funcionários, 2% deve ser composto por pessoas com deficiência. De 201 a 500 funcionários, 3%. De 501 a 1 mil, 4%. Acima de 1 mil, 5%. A pessoa com deficiência tem os mesmos direitos que os demais funcionários. A empresa que o contrata não pode demiti-lo sem contratar outra pessoa com deficiência. Caso descumpra, o empregador pode ser punido por discriminação. Antes de ser contratado, o profissional passa por um exame admissional que vai determinar se ele está apto ou não para o trabalho.  O saário deve ser o mesmo pago ao trabalhador sem deficiência que ocupa o mesmo cargo. A advogada Juliana Mendonça, especialista na área trabalhista, acredita que as empresas não estão preparadas para receber as pessoas com deficiência. Segundo ela, o número de multas pela falta destes profissionais aumentou em 2016 em relação ao ano passado. Profissionais A auxiliar administrativa Lênia Vieira afirma tem uma deficiência auditiva e há dois anos exerce o cargo em uma empresa de Goiânia. De acordo com o chefe dela, Lênia é uma profissional exemplar e não tem nenhuma limitação no âmbito corporativo. Outro exemplo de superação é o da engenheira civil Lígia Cristina Silva. Ela descobriu há dez anos uma doença degenerativa que vai atrofiando os músculos. Ao invés de se recuar por conta das limitações causadas pela deficiência, ela se adaptou e hoje é considerada inspiração no local de trabalho. Deficiente auditiva é elogiada na empresa em que trabalha, em Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

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