segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Cientistas russos afirmam estar próximos da cura da cegueira

Temos visto a tecnologia a desenvolver recursos importantes no campo da saúde, auxiliando a medicina em vários aspectos. Desde a construção em 3D de partes do corpo que por acidente foram danificadas, à reabilitação de pessoas com paralisia tetraplégica, a tecnologia é um aliado importantíssimo da ciência e medicina. Cientistas do Centro de Análises Clínicas de Medicina Físico-Química da Rússia (CAC MFQ), cultivam retina através da reprogramação de células. Estes avanços poderão ajudar a curar a cegueira, referiu esta quinta-feira o jornal Izvestia. De acordo com a notícia veiculada pelo jornal russo Izvestia, o primeiro transplante de teste será realizado em 2017. Esta incursão num processo tão delicado irá ter a participação de novas tecnologias celulares. Assim, os cientistas planeiam, posteriormente, realizar estudos no tratamento da doença de Parkinson. Reprogramação de células é um fenómeno bastante novo na ciência. A descoberta é de autoria do professor da Universidade de Quioto, Signa Yamanaka, o qual descobriu a capacidade única de células humanas de determinados tecidos, como, por exemplo, fibroblastos ou epitélio da pele, de mudarem sua estrutura para o estado embrionário. As células-tronco podem dar origem a quase todo tecido. Por exemplo, a partir dos fibroblastos da pele pode-se criar a retina. Esta operação permitirá tratar, por exemplo, pacientes que estão perdendo a visão por causa de degeneração macular — doença esta causadora da cegueira em pessoas com mais de 55 anos. Descreveu jornal, citando o director geral do CAC MFQ, Vadim Govorun. O Laboratório de biologia celular disse ao jornal que o tecido mais fácil de ser trabalhado no método de reprogramação celular é a pele, pois a realização da biopsia não causa danos graves ao paciente e as células multiplicam-se significativamente. Segundo o chefe do Laboratório de Tecnologias Biomédicas do CAC MFQ, Sergei Kiselev, testes clínicos de transplante de retina estão a ser executados actualmente nos EUA e na Europa. Estes testes também foram realizados no Japão, contudo, foram temporariamente suspensos devido à mudanças na legislação, mas o país pretende seguir com o desenvolvimento da técnica em 2017. olhos Na Rússia, os cientistas “estão à espera da aplicação da lei ‘Sobre trabalhos na área da biomedicina celular’ (1 de Janeiro de 2017) e aprovação das actas normativas conforme a mesma, como está explicado no jornal. Os primeiros pacientes que se submeterão ao transplante de retina serão pessoas que sofrem de degeneração macular hereditária, diz o Izvestia. Mesmo havendo alguns tratamentos que retardam o progresso da cegueira, os pacientes com degeneração macular genética começam a cegar entre os 20 e os 30 anos, pois não há, até hoje, um tratamento para travar problema. O director geral do CAC MFQ informou ao jornal que a instituição cresceu significativamente, chegando a realizar testes em animais com neurónios humanos. Fonte:

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