segunda-feira, 25 de abril de 2016
Segundo pesquisa, iPad pode ajudar crianças com deficiência visual
Os ipads têm um aplicativo chamado Baby Finger, em que as crianças podem tocar imagens
Muriel Sanders, pesquisador da
Universidade do Kansas,
EUA, acredita que o iPad pode ajudar a melhorar as vidas e perspectivas de crianças com deficiência visual cortical (DVC), uma doença neurológica severa
resultante de danos cerebrais e que impede seus portadores de processarem informações visuais.
Com a tela brilhante, o iPad é uma espécie de réplica de uma caixa de luz - mas sua interatividade, som e cor são muito mais atraentes para as crianças.
Alguém com disfunção cortical visual grave vai gastar muito tempo olhando para as luzes. Elas podem simplesmente sentar e olhar para uma luz dentro de
uma casa ou para fora da janela. Até podem lançar brevemente um olhar a algo que passa, mas não olham para o rosto de pessoas e nem para objetos. Por isso
essas pessoas parecem ser cegas.
Os iPads – que parecem uma caixa de luz – têm um aplicativo chamado Baby Finger, em que as crianças podem tocar imagens e formas coloridas que aparecem
no fundo branco.
Assim como o iPhone já está sendo usado com crianças com autismo para ajudá-las a ajustar a sobrecarga sensorial, há um grande potencial para usar o dispositivo
como ferramenta de ensino para crianças com deficiência visual. Ele não só pode ser usado para ajudá-las a interagir com a tela, como também pode ensiná-las
a controlar as coisas que veem.
Os pais das crianças com DVC foram os primeiros a notar o potencial do iPad como ferramenta terapêutica para seus filhos. A perspectiva de uso do aparelho
para esse fim começou a se espalhar pela internet, mas nenhuma pesquisa formal foi realizada ainda.
Uma intervenção precoce em crianças com DVC não é apenas crucial para seu desenvolvimento, mas também pode ajudá-las a ter uma visão melhor à medida em
que crescem.
Sanders frisou que esta é apenas uma pequena amostra e ainda falta uma pesquisa formal para documentar o poder do iPad para ajudar estas crianças.
“Usando o iPad, os meninos não só podem interagir com a tela, mas podemos ensinar através de uma série de passos a controlar as coisas nessa tela”, considerou
a médica, que agora procura financiamento para realizar uma pesquisa mais profunda.
Durante os testes iniciais, Muriel contou com a colaboração de especialistas do
Junior Blind of America,
uma instituição que se dedica a trabalhar com crianças cegas.
(Fonte: WebMD)
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