sábado, 8 de novembro de 2014

Evento internacional recebeu especialistas que discutiram melhores práticas de arquitetura e urbanismo

“A Cidade e o Jovem” movimentou mais de 800 pessoas em palestras itinerantes que trouxeram exemplos e soluções para as cidades brasileiras da Redação Entre os dias 7 e 27 de outubro, o estado de São Paulo recebeu a conferência internacional "A Cidade e o Jovem - Territórios de Vida em Comum", ministrada por alguns dos principais nomes da arquitetura e urbanismo do Brasil, da América Latina e de Portugal, que apresentaram exemplos e soluções ibero-americanos de mobilidade urbana, gestão de espaços públicos e aglomerados urbanos para as nossas cidades. Seis universidades foram privilegiadas em receber a conferência e seus especialistas. O evento aconteceu em Ribeirão Preto, Santos, Campinas, São Paulo, Bauru e São José dos Campos, cada cidade sediando e refletindo sobre os temas que foram abordados junto aos mais de 800 pessoas que estiveram presentes em todas as apresentações. Na conferência de Ribeirão Preto, Sharon Recalde, da Prefeitura de Montevidéu apresentou "O Plano Estratégico de Montevideo 2030", abordando políticas de gestão urbana aplicadas na cidade que buscam garantir o crescimento e o desenvolvimento da capital uruguaia. Em seguida, foi a vez de Santos receber Blanca Duran, que foi Defensora do Espaço Público da prefeitura de Bogotá, Colômbia, que trouxe o tema "A arquitetura de paisagem e a valorização dos espaços públicos" e exibiu para os participantes exemplos práticos implementados na cidade, como o primeiro corredor de ônibus ecológico da América Latina, e as 'ciclorutas', que compõem mais de 340 km da malha de ciclovias da capital. O arquiteto Ruy Ohtake realizou sua conferência apresentando em Campinas o tema "Políticas para gestão de aglomerados urbanos", com exemplos práticos de suas obras e iniciativas em comunidades carentes de São Paulo e do Brasil e como essa nova arquitetura mudou de maneira positiva a vida das pessoas que vivem nas favelas. Catarina Selada, da Rede de Cidades Inteligentes de Portugal (Inteli) foi a São Paulo apresentar o modelo de smart cities, suas vantagens e como a população portuguesa está sendo beneficiada com iluminação pública sustentável, sistemas de monitoramento avançados e veículos movidos a energia limpa. Na ocasião, a ONG Opção Brasil, organizadora da conferência, e a Inteli assinaram uma parceira para trazer o modelo em São Paulo e em outras cidades da América Latina. "A arquitetura inclusiva e sem barreiras" foi tema da conferência sediada em Bauru. Apresentado pelo professor da Universidad Nacional de Colombia, Jorge Torres, o convidado abordou políticas de desenvolvimento urbano, acessibilidade nas vias públicas e projetos desenvolvidos que melhoraram a vida das pessoas com problemas de locomoção. Para encerrar o evento, o coautor do livro "Índice de Bem-Estar Urbano (IBEU)”, Marcelo Gomes Ribeiro, expôs ao público de São José dos Campos análises realizadas pelo Observatório das Metrópoles da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a qualidade de vida nas principais regiões metropolitanas do Brasil. Para o Diretor-Presidente da Opção Brasil, Daniel Vaz é necessário manter a discussão do tema para a melhora da arquitetura e dos espaços públicos. "É importante usarmos os exemplos apresentados e estudar possibilidades de colocá-los em prática no Brasil. Para isso continuaremos trabalhando ao redor desse tema, junto a sociedade", afirma. O evento Organizado pela ONG Opção Brasil e patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), o evento foi realizado em parceria com as universidades Barão de Mauá, Unisantos, Unicamp, FIAM-FAAM, FAAC UNESP Bauru e UNIVAP de São José dos Campos. Nas apresentações, conferencistas de diferentes países apresentaram ideias que ajudarão no pensamento levantando a bandeira das cidades inteligentes na sociedade atual. A Opção Brasil é uma Organização Não Governamental fundada em 2001 com o objetivo promover a participação social, autônoma e empreendedora da juventude universitária na América Latina a partir do estímulo às práticas extensionistas das universidades da região, além de construir um espaço de participação da juventude no país. fonte:conunique-se

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