quarta-feira, 2 de maio de 2018

Nova geração de deficientes visuais se destaca no Open Loterias Caixa

Por CPB
A nova geração de atletas com deficiência visual impressionou ao quebrar recordes no Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação. A competição

aconteceu no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, na última semana, de 26 a 28 de abril.

A velocista Rayane Soares da Silva, da classe T13, completou a prova dos 400m em 59s cravados, tempo que deu a ela o recorde brasileiro. A marca anterior

era de 59s80 feita por Indayana Pedrina Moya em 2015. “Durante a prova eu não me preocupei com os outros, só comigo mesma, com o meu tempo. Coloquei na

minha cabeça que precisava fazer menos de um minuto e fiz”, disse Rayane.

O Open Loterias Caixa foi a primeira competição internacional da qual Rayane participou. A atleta de Brasília começou a praticar a modalidade em 2015.

“Depois que entrei para o atletismo, me tornei outra pessoa. Eu tinha depressão. Competir e ver outras pessoas como eu me ajudou a superar. Hoje estou

muito feliz e participando de uma competição internacional. Planejo treinar bastante e ir para os Jogos Paralímpicos”, disse a recordista brasileira, de

21 anos.

Outro recorde brasileiro foi batido por Joeferson Marinho de Oliveira, da classe T12. Ele correu os 100m em 11s03, seis centésimos a menos que o recorde

anterior feito por Pedro Cezar da Silva Moraes em 2007. “Se os resultados estão aparecendo, quer dizer que os treinos estão funcionando. A cada competição

eu melhoro minha marca. Vim ao Open com intensão de quebrar o recorde brasileiro e estou feliz por ter conseguido”, declarou Joeferson.

O paraibano Joeferson, 19, começou a correr em 2013, mas passou a treinar mais dedicadamente em 2016. Os esforços tiveram resultado e, em agosto de 2017,

ele conquistou a medalha de bronze nos 100m no Mundial de Jovens de Atletismo em Notttwill, na Suíça.

“Agora, acredito que a gente só vá confirmar o talento do Joeferson. Ele ainda tem muito potencial para desenvolver e a marca dele como T12 é a melhor

do Brasil. A Rayane também tem muito potencial. A gente vem observando ela desde o ano passado, então a convocamos pela Seleção para disputar o Open e

ela já tem um índice muito bom para um atleta jovem em idade e carreira”, comentou Ricardo Melo coordenador-técnico de atletismo.

No último dia de competição, sábado, 28, Joeferson disputou a final A dos 100m masculino e ficou em segundo lugar, já Rayane correu a final B dos 400m

e foi terceira colocada.

Participaram do Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação 400 atletas, dos quais 226 eram do atletismo e 174 da natação. Ao todo, 13 países

estavam representados: África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Gana, Israel, México, Peru, Portugal e Turquia. As disputas

da natação fizeram parte da World Series, circuito organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), assim como as do atletismo fizeram

parte do Grand Prix, também do IPC.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)
Por CPB
A nova geração de atletas com deficiência visual impressionou ao quebrar recordes no Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação. A competição

aconteceu no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, na última semana, de 26 a 28 de abril.

A velocista Rayane Soares da Silva, da classe T13, completou a prova dos 400m em 59s cravados, tempo que deu a ela o recorde brasileiro. A marca anterior

era de 59s80 feita por Indayana Pedrina Moya em 2015. “Durante a prova eu não me preocupei com os outros, só comigo mesma, com o meu tempo. Coloquei na

minha cabeça que precisava fazer menos de um minuto e fiz”, disse Rayane.

O Open Loterias Caixa foi a primeira competição internacional da qual Rayane participou. A atleta de Brasília começou a praticar a modalidade em 2015.

“Depois que entrei para o atletismo, me tornei outra pessoa. Eu tinha depressão. Competir e ver outras pessoas como eu me ajudou a superar. Hoje estou

muito feliz e participando de uma competição internacional. Planejo treinar bastante e ir para os Jogos Paralímpicos”, disse a recordista brasileira, de

21 anos.

Outro recorde brasileiro foi batido por Joeferson Marinho de Oliveira, da classe T12. Ele correu os 100m em 11s03, seis centésimos a menos que o recorde

anterior feito por Pedro Cezar da Silva Moraes em 2007. “Se os resultados estão aparecendo, quer dizer que os treinos estão funcionando. A cada competição

eu melhoro minha marca. Vim ao Open com intensão de quebrar o recorde brasileiro e estou feliz por ter conseguido”, declarou Joeferson.

O paraibano Joeferson, 19, começou a correr em 2013, mas passou a treinar mais dedicadamente em 2016. Os esforços tiveram resultado e, em agosto de 2017,

ele conquistou a medalha de bronze nos 100m no Mundial de Jovens de Atletismo em Notttwill, na Suíça.

“Agora, acredito que a gente só vá confirmar o talento do Joeferson. Ele ainda tem muito potencial para desenvolver e a marca dele como T12 é a melhor

do Brasil. A Rayane também tem muito potencial. A gente vem observando ela desde o ano passado, então a convocamos pela Seleção para disputar o Open e

ela já tem um índice muito bom para um atleta jovem em idade e carreira”, comentou Ricardo Melo coordenador-técnico de atletismo.

No último dia de competição, sábado, 28, Joeferson disputou a final A dos 100m masculino e ficou em segundo lugar, já Rayane correu a final B dos 400m

e foi terceira colocada.

Participaram do Open Internacional Loterias Caixa de Atletismo e Natação 400 atletas, dos quais 226 eram do atletismo e 174 da natação. Ao todo, 13 países

estavam representados: África do Sul, Argentina, Brasil, Chile, Cuba, Equador, El Salvador, Gana, Israel, México, Peru, Portugal e Turquia. As disputas

da natação fizeram parte da World Series, circuito organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, em inglês), assim como as do atletismo fizeram

parte do Grand Prix, também do IPC.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

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