segunda-feira, 6 de março de 2017

Centro de Referência para Pessoas com Deficiência de Jacarepaguá foi entregue sem equipamentos

RIO - No apagar das luzes da gestão Eduardo Paes, a prefeitura inaugurou o Centro de Referência para Pessoas com Deficiência (CRPD) de Jacarepaguá. As obras, iniciadas em 2011, deveriam ter durado 240 dias, mas imbróglios como falhas no projeto original e questionamentos do Tribunal de Contas do Município (TCM) atrasaram o cronograma. A inauguração, então, poderia ser um alívio para os potenciais usuários, mas a cerimônia não passou de um ato político, já que a instalação ainda não pode ser utilizada. O local está vazio, sem equipamentos, e uma licitação será feita para definir seu gestor. A expectativa é que o centro entre em funcionamento até maio. No último dia 29 de dezembro, a prefeitura anunciou a entrega do CRPD, que fica ao lado da Vila Olímpica do Mato Alto, na Praça Seca. O espaço tem 3.477 metros quadrados, dois pavimentos e está equipado com salas de atendimento, vestiários, consultórios médicos, um auditório e um anfiteatro a céu aberto. O objetivo é que o espaço se integre à Vila Olímpica, e ofereça aulas de judô, natação, bocha, vôlei, futebol e basquete em cadeira de rodas. Além disso, estão previstas atividades culturais e artísticas. A gestão será terceirizada, e provavelmente ficará a cargo de uma OS ou ONG. O subsecretário da Secretaria municipal da Pessoa com Deficiência, Geraldo Marcos, afirmou que a previsão de gastos ficou entre R$ 16 milhões e R$ 17 milhões, para dois anos de funcionamento. — Agora, falta a parte burocrática. Enviamos a previsão orçamentária para a Secretaria de Fazenda. Depois disso realizaremos uma licitação. Acredito que em maio o centro já esteja funcionando — explica Marcos, que não sabe dizer se todas as atividades previstas no lançamento do projeto serão contempladas. — Eu não tenho esse poder. No orçamento que enviei tem tudo, mas, como vivemos um momento difícil, pode ser que não liberem 100% da verba. O Rio conta com outros seis CRPDs. Na unidade de Jacarepaguá, são esperados 800 atendimentos por mês: — O prédio ficou muito bonito. Ele terá uma grande capacidade de atendimento, e estamos pensando em trazer ações novas, como atividades de geração de renda, o que seria uma experiência. Orçada inicialmente em pouco mais de R$ 7 milhões, a obra foi interrompida do início de 2012 até outubro de 2013. Em março de 2012, quando o trabalho já estava parado há 67 dias, o TCM constatou falhas como a interferência em linhas da CEG e da Light e no traçado do corredor expresso Transcarioca, na época em construção. Desde então, houve diversas mudanças no cronograma, e somente no fim do ano passado o prédio foi entregue. fonte o globo

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