quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Libras e Braile poderão entrar na grade curricular em escolas
Diversos lápis de cor
A Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania aprovou na quinta-feira, 14/07, proposta que obriga as escolas públicas e privadas a oferecer a seus
alunos com deficiências as linguagens específicas que lhes permitam uma perfeita comunicação, como a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o sistema Braile.
A proposta, que foi aprovada em caráter conclusivo e segue para o
Senado Site externo. ,
estabelece que “os sistemas de ensino deverão assegurar aos alunos com deficiências métodos pedagógicos de comunicação, entre eles: Língua Brasileira de
Sinais (Libras), tradução e interpretação de Libras, ensino de Língua Portuguesa para surdos, sistema Braille; recursos áudios e digitais, orientação e
mobilidade; tecnologias assistivas e ajudas técnicas; interpretação da Libras digital, tadoma e outras alternativas de comunicação”.
O texto aprovado, que altera o capítulo sobre educação especial da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96), também amplia o conceito
de educação especial. Conforme a definição atual, trata-se da “modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência”.
Conforme a proposta, a educação especial é a “modalidade de educação escolar que realiza o atendimento educacional especializado, definido por uma proposta
pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar e suplementar os serviços
educacionais comuns oferecidos, preferencialmente, na rede regular de ensino”.
As demais características da educação especial, descritas no artigo 59 da lei, são mantidas pela proposta aprovada hoje.
O texto aprovado é uma emenda do relator da proposta na CCJ,
Efraim Filho Site externo.
(DEM-PB), que se baseou no substitutivo aprovado anteriormente pela Comissão de Seguridade Social e Família ao Projeto de Lei 6706/06, da ex-senadora
Ideli Salvati Site externo.
(PT-SC), hoje ministra das Relações Institucionais.
A proposta original previa apenas a inclusão da Libras no currículo, mas foi ampliado, atendendo às demais pessoas com deficiência. O texto volta para
o Senado por ter sido alterado.
Fonte:
http://www.180graus.com Site
externo.
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