terça-feira, 1 de julho de 2014

Deficientes visuais de Mogi andam de bicicleta no passeio 'Pedal Inclusivo'

Segunda edição do evento reuniu mais de 80 pessoas no último domingo. Muitos puderam reviver momentos da infância e aproveitar a liberdade. Do G1 em Mogi das Cruzes e Suzano fb:like Facebook Social Plugin frame Recomendar 4 fim do frame fb:like Facebook Social Plugin Twitter Tweet Button frame Tweetar 24 Esta página foi compartilhada 24 vezes. Veja todos os Tweets. fim do frame Twitter Tweet Button Um evento bem diferente, para troca de experiências, foi realizado em Mogi das Cruzes, no último domingo (29). O segundo ‘Pedal Inclusivo’ reuniu mais de 80 pessoas. Uma oportunidade para reunir deficientes visuais que puderam reviver momentos da infância e também aproveitar a liberdade sobre duas rodas. O grupo se reuniu no Parque Centenário, em Mogi das Cruzes. As bicicletas de dois lugares são para a inclusão dos deficientes visuais no esporte e na sociedade. "Na frente, uma pessoa que tem uma visão e atrás, o deficiente visual. Ele vai curtindo, vai pedalando, mas interage. Também tem que pedalar, não vai ficar só de passageiro. O maior benefício mesmo é ela poder sociabilizar e a sociedade também perceber que eles têm necessidades", diz o organizador do evento, André Kuramoto. O consultor jurídico Ricardo Pedroso é paratleta e faz questão de participar de todos os eventos que têm como objetivo a inclusão. "O esporte em si é o melhor vínculo de inclusão que existe para a sociedade com pessoas com deficiência. E a modalidade agora do ciclismo, que a gente está começando a implantar aqui na nossa região, também é mais uma alternativa que nós temos de fazer integração, interação, de estar em contato com o pessoal, de conviver com eles, de passar um pouco da nossa experiência e aprender com eles também", destaca ele. Um dos organizadores do evento, Gilberto Júnior também é deficiente visual. Pela segunda vez marca presença nesse encontro. O passeio, para ele, é uma oportunidade de se sentir livre. "É uma experiência nova para alguns e voltando para outros, como para mim, que na infância pedalou bastante, então, é legal porque neste passeio que a gente faz tem contato com a natureza, sentir aquela sensação de liberdade novamente. É uma troca bem legal de experiência, tanto para quem está guiando a gente, como para nós", relata. O percurso passou por César de Sousa, em direção à Sabaúna. Os ciclistas usaram a Estrada Velha que liga os distritos. Asfalto, terra, concreto, verde. A cada cenário, diferentes sensações. "Como a gente saiu do Mogilar, então, a temperatura estava um pouco mais quente, agora durante o caminho pegamos algumas temperaturas mais frias, devido às arvores, então, a gente vai sentindo esta troca de sensação de ambientes, é bem gostoso, ouvindo também o som dos pássaros, é uma sensação bem gostosa", revela Gilberto. Depois de mais de 20 km de pedal, o ponto final foi em Luis Carlos, distrito de Guararema. Esporte, saúde, inclusão e muito mais. Um resgate que só quem teve essa experiência sabe e é capaz de explicar. "Um caminho que eu conhecia antes de eu perder a visão, eu frequentei muito este caminho quando mais jovem e para mim recordar a minha infância e poder dividir este momento especial com os amigos está sendo muito gostoso, muito importante. Aquelas pessoas que conhecem alguém com deficiência visual ou algum ex-deficiente visual, entre em contato com a gente, para poder participar do próximo evento conosco. É muito legal a gente ter um grupo maior", diz Ricardo. fonte:g1

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