sábado, 13 de abril de 2013

 Dirigente do Vasco diz que paradesporto pode fazer até flamenguista virar vascaíno

fonte Paratleta Brasil Assim como o Santos, o clube carioca Vasco da Gama também investe no esporte paraolímpico.

Israel Stroh

O Santos não é o único grande clube a investir no esporte paraolímpico, com o goalball, como tinha sido noticiado pelo Paraatleta Brasil. A história do

Vasco no paradesporto, aliás, começou muito antes, em 2004, se fortaleceu em 2010 e, três anos depois, há quem já possa afirmar: "O esporte paraolímpico

é capaz de fazer torcedor mudar de time".

A frase é da coordenadora pelo esporte paraolímpico do clube, Lívia Prates, que garante ter presenciado já inúmeros casos de torcedores que "viraram casaca"

e agora são cruzmaltinos.

"Estamos sim pegando um nicho de população que se torna vascaína. Eles passam a ter carinho pelo clube. Até chegam dizendo que são flamenguistas, mas com

o tempo viraram vascaínos, pelo carinho e apoio que o clube dá a eles".

A situação é um exemplo do poder que o esporte paraolímpico pode ter dentro de um clube grande. Segundo dados do IBGE, 24% da população possui algum tipo

de deficiência, mas não é preciso de muito estudo para notar a força do futebol em território nacional. Por isso, Lívia diz que ter uma equipe paraolímpica

é fundamental para um clube atingir essa parcela. Tanto que até flamenguista virou vascaíno, graças ao futebol de 7.

"O esporte paraolímpico dá ao jovem a possibilidade dele se tornar atleta e isso mexe sim com a cabeça dele, da família, e assim ele pode se tornar vascaíno.

Se temos uma equipe paraolímpica, o público com deficiência se sente representado pelo clube, o que é importante".

Além do futebol de 7, o Vasco possui também equipes de vôlei sentado e natação. Lívia conta que o trabalho no clube, ao contrário de outras entidades,

começa desde a base. Outro vantagem vascaína é a maior quantidade de atletas, possível, principalmente, por ser um clube de massa.

"Hoje temos uma equipe de futebol principal, outra equipe B, e ainda uma Sub21. Trabalhamos o jovem desde o início, para que ele já chegue preparado quando

se tornar atleta, de verdade".

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