terça-feira, 9 de abril de 2013

alunos com deficiencia irao espor telas na frança

Exposição de 11 telas deve ser realizada no mês de junho em Paris. O projeto precisa de padrinhos para levar as obras para a França.

da Redação

Um projeto irá levar 11 telas de artistas mato-grossenses que têm algum tipo de deficiência para serem expostas no Museu do Louvre, em Paris. A exposição

está prevista para acontecer entre os dias 6 a 9 de junho desse ano.

Há três anos a professora Edna Jordão é voluntária nas aulas de pintura em Sinop, a 503 quilômetros de Cuiabá, que tem como objetivo além de despertar

o interesse pela arte, estimular a melhora da coordenação motora e a autoestima dos alunos.

A artista plástica Mari Bueno descobriu o projeto há cerca de dois meses e conversou com o presidente da Academia Nacional de Artes Plásticas, Edilson

Elio Barbosa. “Primeiro veio o convite pela academia, do presidente Edilson, e na mesma semana eu tinha conhecido o projeto da professora Edna, então conversei

com o presidente a possibilidade de levarmos as obras para o Museu do Louvre e a ideia foi muito bem recebida”, explicou Mari.

A artista ainda contou que ficou encantada com o projeto. "Ver o resultado nos alunos, nos olhos deles é muito gratificante. Além de trabalhar o belo e

a sensibilidade, esse é um fato histórico. Sem contar que eles tiveram uma melhora espetacular no desempenho em sala de aula, na interação com as pessoas”.


Mas antes do Louvre deve ser realizada uma exposição na cidade de Sinop para mostrar as obras à população, disse Mari Bueno. Para o envio das telas à França,

no final de abril, o projeto necessita de patrocinadores e para isso será realizado um trabalho de apadrinhamento. Após a exposição em Paris, cada aluno

deverá pintar uma tela especial para o seu padrinho. O custo de envio de cada tela é de R$ 825. As telas estão sendo pintadas especialmente para a exposição.


Artes
Atualmente 11 alunos participam das aulas de pintura ministradas na escola estadual Nilza de Oliveira Pipino. “O objetivo é a ampliação. Precisamos de

voluntários que estejam dispostos a ensinar. Queremos trabalhar não só a pintura, mas também a música, a dança e outros tipo de arte”, afirmou a artista

plástica. Após a exibição em Paris, os alunos poderão vender suas peças com um valor que eles mesmos vão estipular.

“Melhorou a autoestima, a coordenação e as pessoas perceberam que limitação é uma coisa que está na cabeças das pessoas, que quando você quer você consegue”,

afirmou Edna. A aluna Geisielle Barreto participa das aulas e contou que sente melhorias em sua coordenação. "Eu consigo fazer do jeito que eu quero, ainda

que eu tenha um pouco de dificuldade. Depois que eu termino de pintar eu olho e não acredito que fui eu que pintei. Fico até emocionada com a minha pintura”.

 fonte g1

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