sábado, 20 de abril de 2013

 Deficiente visual é exemplo no artesanato de carrinhos de madeira

"Carro antigo que meu cérebro viu, não apaga nunca da mente" da Redação Quem disse que a pessoa que não enxerga com os olhos físicos é totalmente cega? Jair é um exemplo disso. Pelos olhos do corpo ele realmente não vê, mas pelos olhos da alma e da lembrança do passado com mais de 30 anos a memória garante visões perfeitas e que se materializam em trabalho, terapia e ocupação. "Comecei numa brincadeira e fui aperfeiçoando. Deus me abençoou e estou no ponto que estou", explica o artesão Jair de Moares. O homem sofre de retina pigmentar, uma doença transmitida geneticamente e não tem cura. Ela começou a se manifestar há 35 anos, mas há 15 fez Jair ficar com as vistas totalmente escuras. Isso não impediu o artesão de desenvolver trabalhos manuais, que exigem capricho, atenção e requer perfeição. No ateliê improvisado estão espalhados carrinhos, carretas e animais feitos à mão e em madeira. Os preços variam de R$ 50 a R$ 150. "Já vendi carrinhos para pessoas em Portugal e também no Canadá. São pessoas que viram meu trabalho, compraram e levaram para lá", afirma Jair. fonte rede saci

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