Mãe diz que menino entrou pela porta de trás do veículo e elevador disparou sozinho. Família ia para o Aterro do Flamengo quando aconteceu o acidente.
Por Bom Dia RIo
Criança quebra o tornozelo quando elevador para deficientes de ônibus disparou
O que deveria ser um belo passeio em família, se transformou num grande problema para a família de uma criança de 5 anos que teve o tornozelo quebrado
após ficar preso em um elevador para deficientes de um ônibus no Rio.
Luziene Soares conta que estava indo com o filho Pedro Gabriel e mais alguns parentes para o Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio, no domingo (1°), quando
o elevador do veículo disparou sozinho e imprensou a perna do menino.
Imagens gravadas por outros passageiros mostra a criança de apenas 5 anos chorando e gritando de dor, enquanto amigos e outros passageiros do ônibus tentavam
ajudar a desprender o degrau do elevador para soltar a perna do menino. O pai da criança chegou a usar uma marreta para tentar quebrar o degrau do elevador.
Ele não tinha ido ao passeio, mas ao saber do acidente pela esposa, foi correndo tentar ajudar o filho.
O acidente ocorreu por volta de 13h, em um ônibus da linha 483 (Penha x Copacabana), no ponto na altura da passarela 6, na Avenida Brasil. O menino subiu
pela porta de trás e o elevador para deficientes disparou sozinho.
A família diz que o Corpo de Bombeiros demorou mais de uma hora para chegar e o próprio pai conseguiu soltar a perna da criança antes da chegada dos socorristas.
O menino foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar, teve fratura no tornozelo, a perna engessada e não pode colocar o pé no chão por 30 dias.
Criança quebrou o tornozelo e teve a perna engessada após acidente em ônibus (Foto: Reprodução / TV Globo)
Segundo Luziene, nesta terça (3) ela teve que pegar um ônibus da mesma linha e entrou no mesmo veículo. De acordo com ela, mesmo com o elevador quebrado
o ônibus continuava nas ruas.
Em nota, a Viação VG Eireli lamentou o episódio e informou que já ouviu o motorista e o mesmo disse ter prestado socorro à vítima. Conforme orientação
da polícia, ele também se dirigiu à delegacia para o registro do boletim de ocorrência e perícia técnica.
Ainda de acordo com a empresa, a família não foi identificada na unidade de emergência e segue à disposição para prestar os esclarecimentos devidos, inclusive
para as autoridades de segurança durante as investigações. Quanto à manutenção do elevador, o equipamento se encontrava em pleno funcionamento no dia.
“A empresa realizou uma inspeção interna após o episódio e não constatou qualquer falha no sistema mecânico, uma vez que, este acionamento só pode ser
feito de forma manual e não seria possível o acionamento involuntário da plataforma”, informou a empresa.
O Corpo de Bombeiros informou que está apurando a denúncia da família sobre a possível demora no socorro à vítima.
fonte g1
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