quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Paradas de ônibus deverão ter informação em braille

Ação foi projetada por estudante que participou de concurso parceria da prefeitura com universidade

Diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, falou ontem sobre o projeto | Foto: Mauro Schaefer
Cerca de 250 paradas de ônibus de Porto Alegre receberão informações em braille. O anúncio ocorreu, na tarde de ontem, na premiação do concurso Desafio

Microrrevoluções Urbanas 2017, promovido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A implementação das informações em braille foi o tema

do projeto do estudante de arquitetura da Unisinos, Cristiano Torres da Silva, que foi o vencedor do concurso. Durante a cerimônia, a Associação dos Transportadores

de Passageiros de Porto Alegre (ATP) anunciou que disponibilizará até R$ 5 mil para a realização do projeto. Ao todo, a capital gaúcha conta com 532 paradas

de ônibus.

Segundo o diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, o concurso tem como objetivo apresentar um desafio aos estudantes que, de alguma forma, querem colaborar

com a cidade. “É importante o envolvimento do estudante, traz novas ideias e é uma participação na solução dos problemas da cidade”, afirmou. A secretária

de Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo, também prestigiou o evento e comemorou o envolvimento acadêmico na melhoria da cidade. “Essa participação

deve ser cada vez mais estimulada. A universidade dispõe de todo ambiente de inovação, propício para desenvolver novos projetos. Ainda é um espaço de aprendizagem

muito focado na teoria. Este tipo de concurso ajuda na prática, e ainda estimula a criação de soluções para as cidades”, argumentou.

As informações em braille acabou sendo uma sugestão a partir da experiência do estudante no período em que trabalhou na produção de comunicação visual

de uma empresa. “Foi uma oportunidade de passar a experiência se baseando em normas técnicas e leis para possibilitar a acessibilidade”, relatou Torres.

O estudante ainda levou em consideração o custo-benefício da implementação do projeto. “A informação é replicada em braille no pedestal já existente, pra

não gerar muito custo. Levei em conta também a crise. É uma forma de não gerar muito custo, podendo ser feito em larga escala sem muito investimento. O

custo é irrisório se levar em consideração o benefício”, disse.

Ação foi projetada por estudante que participou de concurso parceria da prefeitura com universidade

Diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, falou ontem sobre o projeto | Foto: Mauro Schaefer
Cerca de 250 paradas de ônibus de Porto Alegre receberão informações em braille. O anúncio ocorreu, na tarde de ontem, na premiação do concurso Desafio

Microrrevoluções Urbanas 2017, promovido pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). A implementação das informações em braille foi o tema

do projeto do estudante de arquitetura da Unisinos, Cristiano Torres da Silva, que foi o vencedor do concurso. Durante a cerimônia, a Associação dos Transportadores

de Passageiros de Porto Alegre (ATP) anunciou que disponibilizará até R$ 5 mil para a realização do projeto. Ao todo, a capital gaúcha conta com 532 paradas

de ônibus.

Segundo o diretor presidente da EPTC, Marcelo Soletti, o concurso tem como objetivo apresentar um desafio aos estudantes que, de alguma forma, querem colaborar

com a cidade. “É importante o envolvimento do estudante, traz novas ideias e é uma participação na solução dos problemas da cidade”, afirmou. A secretária

de Desenvolvimento Social e Esporte, Denise Russo, também prestigiou o evento e comemorou o envolvimento acadêmico na melhoria da cidade. “Essa participação

deve ser cada vez mais estimulada. A universidade dispõe de todo ambiente de inovação, propício para desenvolver novos projetos. Ainda é um espaço de aprendizagem

muito focado na teoria. Este tipo de concurso ajuda na prática, e ainda estimula a criação de soluções para as cidades”, argumentou.

As informações em braille acabou sendo uma sugestão a partir da experiência do estudante no período em que trabalhou na produção de comunicação visual

de uma empresa. “Foi uma oportunidade de passar a experiência se baseando em normas técnicas e leis para possibilitar a acessibilidade”, relatou Torres.

O estudante ainda levou em consideração o custo-benefício da implementação do projeto. “A informação é replicada em braille no pedestal já existente, pra

não gerar muito custo. Levei em conta também a crise. É uma forma de não gerar muito custo, podendo ser feito em larga escala sem muito investimento. O

custo é irrisório se levar em consideração o benefício”, disse.

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