sábado, 2 de dezembro de 2017

Em clássico truncado no futebol de 5, Brasil fica no 0 a 0 com a Argentina

Por CPB
Renan Cacioli / CBDV
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Santiago, Chile - O Brasil disputou nesta sexta-feira seu 46º clássico contra a Argentina no futebol de 5, desta vez, válido pela quarta rodada da Copa

América IBSA 2017. Como na maioria das 45 vezes anteriores, foi uma partida de muito vigor físico, marcação dura e poucas chances de gol. O placar seguiu

inalterado até o apito final no Estádio Municipal de Colina, no Chile, apesar de os brasileiros terem criado as melhores chances - o ala Bill perdeu um

pênalti no segundo tempo.

Apesar de ter interrompido a sequência de três vitórias da equipe no torneio - Peru, México e Chile -, o resultado manteve uma invencibilidade de 56 partidas

dos brasileiros na modalidade, além da liderança no torneio.

A equipe treinada por Fábio Vasconcelos foi a dez pontos em quatro jogos disputados. Os argentinos seguem em segundo, com oito, mas deverão ser ultrapassados

pela Colômbia, que enfrenta mais tarde o Peru, no encerramento da rodada (os peruanos ainda não fizeram nenhum gol no campeonato e sofreram 20).

Neste sábado, o Brasil faz sua última apresentação na fase classificatória: encara os colombianos, às 13h30 (de Brasília). Será um confronto direto para

definir um dos finalistas. A Argentina enfrenta os anfitriões, às 11h.

O campeão será conhecido no domingo. A competição concede três vagas para a Copa do Mundo de 2018, que será disputado em Madri. Por ser o atual campeão,

o Brasil já tem passaporte carimbado, o que permitirá a classificação até do quarto colocado na competição chilena para o Mundial na Espanha.

O jogo

Última equipe capaz de bater os melhores do mundo, em maio de 2013, a Argentina adotou uma tática bastante defensiva. Abriu mão de seus goleadores na Copa

América - Nicolás Véliz e Lucas Rodríguez - para fechar a parede com o grandalhão Coki Padilla, jogador da AGAFUC-RS, atual campeã da Série A da Copa Loterias

Caixa, e Frederico Accardi. A dupla ficou responsável por anular as movimentações de Ricardinho.

O primeiro tempo foi tão truncado que teve apenas uma finalização mais perigosa, do camisa 10 brasileiro, em chute cruzado que passou perto da trave do

goleiro Germán Mulek. Já na etapa final, foi justamente Mulek o personagem da partida. Além de defender ao menos duas finalizações perigosas de Ricardinho,

ainda espalmou bola chutada no alto por Nonato - ela tocou o travessão antes de sair pela linha de fundo. Por fim, pegou o pênalti cobrado pelo ala Bill,

já aos 17 minutos.

Tabela completa

*Com informações da CBDV

Assessoria de comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (
imp@cpb.org.br)

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