segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
Lenda do atletismo dá conselho ao brasileiro Alan Fonteles após parada
Ex-velocista Michael Jhonson acredita que paratleta tem condições de recuperar a motivação e diz que, para isso, é preciso objetivo e paixão.
Da Redação
O atleta paralímpico Alan Fonteles chegou ao topo ainda muito jovem e após atingir o auge com apenas 20 anos, em 2012, quando superou Oscar Pistorius nas
Olimpíadas e virou o principal nome do esporte paralímpico brasileiro, teve um 2014 difícil após resolver dar um tempo na carreira. Disposto a se reorganizar
para voltar ao topo, o paratleta ganhou um incentivo de peso a menos de dois anos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016: Michael Johnson, considerado
uma lenda do atletismo. Tetracampeão olímpico e recordista mundial dos 400m, ele deu um conselho que serve não apenas para Fonteles e disse que a motivação
está dentro de cada um.
- Eu acho que qualquer atleta tem que encontrar a própria motivação. Ninguém consegue fazer isso por ele. Ninguém consegue colocar motivação em um atleta.
Atletas são prioritariamente motivados pelos seus próprios objetivos e paixão pelo esporte que praticam. Mas são questões muito difícies e que cada atleta
tem que encarar e responder para si mesmo - disse, em entrevista ao "SporTV News".
Aposentado desde desde 2001, o ex-atleta fundou um centro de excelência em atletismo, em Dallas. Sua empresa foi contratada pelo Comitê Olímpico do Brasil
(COB) para trabalhar com o time do revezamento 4x400m do país até as Olimpíadas de 2016, o que trouxe Michael Johnson mais uma vez ao país - após passar
pelo Rio de Janeiro, o ex-velocista esteve em São Paulo nesta quinta-feira. Saber que os métodos de preparação e treinamento foram elaborados por um dos
maiores velocistas de todos os tempos acaba sendo uma ispiração ainda maior.
Ao comentar a situação de Fonteles, o americano disse que nunca se sentiu desmotivado, mas entende quando isso acontece, e disse compreender o cansaço
que acomete alguns atletas. No entanto, ele destacou que uma parada não pode ser razão para o desânimo e lembrou que até o jamaicano Usain Bolt, o homem
mais rápido de todos os tempos, também precisa de algumas pausas.
- Eu nunca me senti assim, mas sou diferente. Não é porque um atleta parou um ano que talvez seja algo ruim. Usain Bolt praticamente tirou um ano de folga,
ano passado, e eu achei que foi uma decisão muito inteligente porque ele está ficando mais velho, pode ter mais lesões e preferiu se poupar para os próximos
campeonatos e jogos. Eu fiz a mesma coisa. Não foi falta de motivação, porque eu queria ter a certeza de que ficaria melhor para os próximos campeonatos
- explicou, lembrando situações em que a parada pode ser apenas uma estratégia.
fonte:sportv
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