sexta-feira, 30 de maio de 2014

Bibliotecas Municipais receberão scanners para acessibilidade de pessoas cegas

Os representantes das Bibliotecas Municipais iniciaram na terça-feira, 27, o treinamento para a utilização dos equipamentos que reproduzem em áudio o conteúdo escrito dos livros Imagem do post Representantes de bibliotecas municipais participaram nesta terça-feira (27) do início do treinamento para a utilização de scanners que permitem a pessoas cegas terem acesso a livros e publicações que não estejam em braille. Os equipamentos, que reproduzem em áudio o texto escrito, serão entregues, inicialmente, a 13 bibliotecas municipais. A aquisição ocorreu pela mediação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida junto ao Ministério Público do Trabalho para entrega dos scanners à Secretaria Municipal de Cultura. O recurso é proveniente de multas aplicadas a empresas pelo não cumprimento da lei de cotas. O treinamento acontece até o dia 05 de junho no Centro Cultural São Paulo que abriga a Biblioteca Louis Braille, considerada uma das mais completas em recursos de acessibilidade da América Latina. “Já utilizamos o scanner aqui e queremos mostrar às demais bibliotecas a nossa experiência com o uso do equipamento”, comentou o diretor da divisão de bibliotecas do CCSP, Waltemir Nalles. O secretário adjunto da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Tuca Munhoz, esteve presente no treinamento e lembrou que a ação de tornar as bibliotecas acessíveis faz parte do Plano Municipal São Paulo Mais Inclusiva. “Estamos dando um passo enorme hoje para a afirmação dos direitos das pessoas com deficiência. Em um curto espaço de tempo, outras bibliotecas receberão os scanners, oferecendo a pessoas cegas mais opções de espaços na cidade para leitura”, comentou. O representante da Secretaria Municipal de Cultura, Francisco Marcos Dias, reiterou que não adianta apenas repassar os equipamentos às bibliotecas sem que haja a sensibilização de todos os agentes de cultura. “Precisamos envolver todos a saírem da zona de conforto para que os scanners não fiquem subutilizados”, concluiu. fonte:s m p e d

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