terça-feira, 3 de julho de 2012

EUROPA ACESSIVEL!

Ônibus adaptados, semáforos sonoros e trem com alto-falante. A Europa Acessível.

08/amsterdam-tram

A Europa inaugurou suas primeiras linhas ferroviárias (o que inclui o metrô) durante a revolução industrial, nos séculos 18 e 19. O metrô de Londres –
o
mais antigo do mundo – começou a funcionar em 1863. Porém, se a rede de trens entre cidades e países foi completamente atualizada na Europa ocidental na

última década, o transporte urbano ficou a cargo das cidades, que acabaram se modernizando cada uma em seu próprio ritmo.

Londres, Paris e Bruxelas têm em comum redes metroviárias que atendem toda a cidade. Mas, ao mesmo tempo, a maior parte das estações ainda é inacessível

a cadeirantes. O mesmo ocorre com Madri, onde grandes escadarias se transformam em transtorno até mesmo para quem leva um carrinho de bebê.

Já em Berlim, o transporte público é complexo – uma combinação de metrô, trem urbano, ônibus e tram (que nada mais são que nossos bondes, ainda em pleno

uso na Europa). O sistema, todavia, funciona com perfeição e é acessível.

Os ônibus são quase sempre livres de barreiras: em Copenhague, a bela capital dinamarquesa, os veículos são adaptados com um sistema de rebaixamento que

possibilita a entrada de qualquer pessoa sobre rodas – de cadeirantes a carrinhos de bebê. Mesmo os famosos ônibus de dois andares ingleses são bastante

acessíveis.

Já Amsterdã tem como principal meio de transporte o tram, sem grandes dificuldades para cadeirantes. No entanto, os barcos – onipresentes na cidade dos

canais e um dos principais programas turísticos da capital holandesa – podem não ser tão acessíveis.

Para os cegos, há menos preocupações quando se trata de transporte público. Todas as cidades contam com um excelente sistema de alto-falantes que anunciam

as paradas de ônibus e estações de metrô. Também são comuns letreiros com avisos luminosos, bastante úteis para visitantes surdos.

Além disso, são muitos os semáforos com avisos sonoros para ajudar aos cegos a atravessar a rua. Mas, como a geografia das cidades europeias nem sempre

é fácil de ser compreendida por um cego em uma primeira visita, eles podem confundir mais que ajudar. Na dúvida, peça auxílio.

Fonte:
Estadão

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