domingo, 20 de abril de 2014

Narração audiodescritiva ajudará deficientes visuais em jogos da Copa

Dezoito voluntários que vão trabalhar nos estádios da Copa do Mundo em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Belo Horizonte e em Brasília, serão responsáveis por levar as emoções das partidas para os deficientes visuais. E o Jornal Nacional acompanhou um treinamento deles. O Marcus adora assistir partidas de futebol no Maracanã. Coloca o fone de ouvido e mergulha em um mundo de imaginação. Marcos está entre os 12% da população mundial que tem algum tipo de deficiência visual. No estádio, precisa de companhia: o radinho. Pensando nisso, a Fifa e o Comitê Organizador da Copa do Mundo elaboraram um sistema de transmissão de partidas de futebol especial para os cegos. A narração audiodescritiva vai ser toda feita por voluntários, que passam por um treinamento para levar o serviço a quatro estádios da Copa. A narração audiodescritiva precisa ser detalhada, minuciosa e diferente para ser transformadora. “Quanto mais informação a gente tem menos perdido a gente se sente. Um jogo de futebol é algum muito visual”, explica Marcos Lima. Confira no vídeo a diferença entre uma narração de rádio e uma audiodescritiva. E o que é banal para quem tudo vê se torna fundamental aos olhos dos cegos. “’O Neymar joga com a gola levantada’. Eu não sabia disso. É uma informação que eu jamais ia saber”, comenta Marcos. “É uma oportunidade de ajudar alguém, de trazer um universo novo, de perceber o futebol para uma pessoa que não teria naturalmente aquela percepção”, afirma a voluntária Gabriela Costa. fonte:g1

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