domingo, 16 de junho de 2013

 O direito de moradia e inclusão na comunidade

Texto do blog Bengala Legal da Redação O direito que uma pessoa jovem com deficiência intelectual tem de morar por sua própria conta na comunidade, sendo incluído normalmente na sociedade em que vive, é um assunto de grande importância mas segundo informações de lideranças mundiais, muito bem informadas, o Relatório Global sobre o artigo 19 da Convenção de Direitos das Pessoas com Deficiência mostra que muitos governos não aquilatam a importância dessa atitude. No Brasil há mais de 50 anos vimos lutando, primeiro pela inserção nas políticas públicas de pessoas com deficiência intelectual, e outras deficiências certamente, uma vez que o segmento de cerca de 24 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência permaneceu durante muitos anos esquecido do Poder Público, continuando a ser um segmento excluído e isolado de preocupações governamentais. Isso é injustificável, daí o esforço de grandes entidades como Inclusion International e outras organizações que trabalham em prol de pessoas com deficiências para que essa situação mude favoravelmente. Vamos pensar em conjunto sobre o que nos dizem os 92 países que ajudaram Inclusion International na elaboração desse Relatório Global: A Convenção de Direitos das Pessoas com Deficiência das Nações Unidas foi implantada em 2006 e foi ratificada por mais de 120 países. Contudo, poucos governos compreendem, inteiramente, as implicações de implementar essa Convenção e especificamente o Artigo 19. A fim de fazer face à histórica e sistemática exclusão de pessoas com deficiência, nossas comunidades, governos e sociedades vão precisar abraçar um paradigma novo (refletido na CDPD). É preciso mudar de encarar a deficiência como um programa ou área na qual pessoas com deficiência são as receptoras ou objetos de políticas - para um processo transformador que ajuda a construir comunidades mais fortes nas quais todo mundo participa e contribui. Isso significa não pensar apenas na pessoa com deficiência mas também em suas famílias e círculos de apoio bem como as comunidades em que moram. É preciso compreender como fortalecer o tecido social de nossas sociedades. fonte bengala legal

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