segunda-feira, 19 de agosto de 2019

‘Temos que ajudar’, diz socorrista que parou ambulância para auxiliar cadeirante em Passo Fundo

Marcelo Fabra, profissional do Samu de Passo Fundo, viu um menino com dificuldade para empurrar o pai que estava em uma cadeira de rodas a caminho do hospital

 Vinicius Coimbra
 A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Passo Fundo se deslocava pelo centro de Passo Fundo na segunda-feira (12).

O destino era o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), onde os profissionais pegariam materiais para os atendimentos.

Marcelo Fabra, de 40 anos, socorrista e condutor da ambulância, parou o veículo na rua 15 de Novembro. Olhou à direita antes de atravessar a Uruguai e

seguir para o HSVP.

Viu, naquele momento, o fluxo de veículos e também um menino que empurrava, com dificuldade, uma cadeia de rodas em que estava o pai dele, pela rua Uruguai,

em uma parte íngreme.

Ninguém ajudava o jovem.

Fabra, então, parou a ambulância na 15 de novembro, puxou o freio de mão e ligou o pisca alerta do veículo.

Foi ajudar o menino que não tinha força para empurrar o pai, que seguia para atendimento no HSVP naquele momento. “Quando cheguei lá, ele disse: ‘Tio,

muito obrigado, eu não aguentava mais’”, narra o socorrista.

Marcelo Fabra passou a empurrar a cadeira de rodas, atravessou na faixa de segurança e levou o paciente até o hospital. “Isso deveria ser uma coisa comum,

de praxe.

Já estive em outras situações. Uma vez ajudei uma senhora cega a atravessar a Avenida Brasil. Muitos passaram ao lado dela e ninguém ajudava”, lembra Fabra.


Nessa situação, da mesma forma, ele também parou a ambulância, desceu e ajudou. “É um ato normal. Temos de dar o exemplo. Estamos sozinho na Terra, temos

que ajudar”, disse.

As colegas do socorrista registraram o momento. “Tivemos a iniciativa de tirar a foto. Ele nem sabia que tiramos. Resolvemos passar para os meios de comunicação

pela nobre atitude e coração gigante. E também de incentivo para que as pessoas, em vez de só olhar, que tenham atitudes iguais à do Fabra”, disse Camila

de Freitas.

Ana Uhr Barros também estava na ambulância e relata episódios similares que ocorreram nos plantões do Samu. “Não tínhamos conseguido registrar. Mas, nesse

dia, nos chamou atenção pois se tratava de uma criança empurrando o cadeirante e várias pessoas passando por ele e não se importaram em ajudar. Então,

o Marcelo, com seu coração enorme, foi ajudá-lo, atitude que serve de exemplo para todos”, relatou.

Fabra está há quatro meses na unidade de Passo Fundo do Samu, mas já atua há oito anos em atendimento no município, como Carazinho e Porto Alegre.

No atendimento pré-hospitalar, atua há 20 anos. “No Samu, eu estou servindo a sociedade. O que puder fazer, vou fazer além do que precisa, sempre pensando

no bem da sociedade. Eu cresci com esses valores. Não pretendo sair do Samu, porque é o que eu realmente amo fazer”, completou.

Início do grupo Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Fim do grupo
 fonte Diário da Manhã
Marcelo Fabra, profissional do Samu de Passo Fundo, viu um menino com dificuldade para empurrar o pai que estava em uma cadeira de rodas a caminho do hospital

 Vinicius Coimbra
 A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Passo Fundo se deslocava pelo centro de Passo Fundo na segunda-feira (12).

O destino era o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), onde os profissionais pegariam materiais para os atendimentos.

Marcelo Fabra, de 40 anos, socorrista e condutor da ambulância, parou o veículo na rua 15 de Novembro. Olhou à direita antes de atravessar a Uruguai e

seguir para o HSVP.

Viu, naquele momento, o fluxo de veículos e também um menino que empurrava, com dificuldade, uma cadeia de rodas em que estava o pai dele, pela rua Uruguai,

em uma parte íngreme.

Ninguém ajudava o jovem.

Fabra, então, parou a ambulância na 15 de novembro, puxou o freio de mão e ligou o pisca alerta do veículo.

Foi ajudar o menino que não tinha força para empurrar o pai, que seguia para atendimento no HSVP naquele momento. “Quando cheguei lá, ele disse: ‘Tio,

muito obrigado, eu não aguentava mais’”, narra o socorrista.

Marcelo Fabra passou a empurrar a cadeira de rodas, atravessou na faixa de segurança e levou o paciente até o hospital. “Isso deveria ser uma coisa comum,

de praxe.

Já estive em outras situações. Uma vez ajudei uma senhora cega a atravessar a Avenida Brasil. Muitos passaram ao lado dela e ninguém ajudava”, lembra Fabra.


Nessa situação, da mesma forma, ele também parou a ambulância, desceu e ajudou. “É um ato normal. Temos de dar o exemplo. Estamos sozinho na Terra, temos

que ajudar”, disse.

As colegas do socorrista registraram o momento. “Tivemos a iniciativa de tirar a foto. Ele nem sabia que tiramos. Resolvemos passar para os meios de comunicação

pela nobre atitude e coração gigante. E também de incentivo para que as pessoas, em vez de só olhar, que tenham atitudes iguais à do Fabra”, disse Camila

de Freitas.

Ana Uhr Barros também estava na ambulância e relata episódios similares que ocorreram nos plantões do Samu. “Não tínhamos conseguido registrar. Mas, nesse

dia, nos chamou atenção pois se tratava de uma criança empurrando o cadeirante e várias pessoas passando por ele e não se importaram em ajudar. Então,

o Marcelo, com seu coração enorme, foi ajudá-lo, atitude que serve de exemplo para todos”, relatou.

Fabra está há quatro meses na unidade de Passo Fundo do Samu, mas já atua há oito anos em atendimento no município, como Carazinho e Porto Alegre.

No atendimento pré-hospitalar, atua há 20 anos. “No Samu, eu estou servindo a sociedade. O que puder fazer, vou fazer além do que precisa, sempre pensando

no bem da sociedade. Eu cresci com esses valores. Não pretendo sair do Samu, porque é o que eu realmente amo fazer”, completou.

Início do grupo Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Camila (E), Ana e Fabra. Foto: Divulgação
Fim do grupo
 fonte Diário da Manhã

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