terça-feira, 11 de setembro de 2012

Nova caneta falante vai identificar valor do dinheiro para deficientes visuais (Foto: Divulgação/Pentop) !

Pesquisadores amazonenses estão propondo o lançamento de uma caneta falante que facilitaria o manuseio de dinheiro, acesso à educação, informação, lazer,

entre outras tarefas, para deficientes visuais. A caneta vai passar por testes e depois de pronta poderá ser vendida por um valor estimado de R$ 99.

De acordo com os inventores da caneta, Danielle e Marivaldo Albuquerque, o projeto tem o objetivo de resolver o problema da identificação de cédulas de

dinheiro para as pessoas com deficiência visual. "Por meio do projeto, pretendemos desenvolver uma codificação para ser aplicada a cada cédula de dinheiro

no momento de sua produção e que será reconhecida por uma caneta falante Pentop, que falará ao cego o valor de cada cédula", explicou Danielle.

Ainda segundo ela, a codificação vai funcionar como uma espécie de código de barras invisível, impresso em toda a extensão de cada nota. Um software será

desenvolvido especialmente para identificar esses códigos impressos na nota e emitir um som falado referente ao seu valor. Além da identificação das notas,

o software também vai tocar músicas e reproduzir audiolivros no formato MP3, ler a alfabetização em Braille, auxiliar no ensino de idiomas e nas atividades

escolares e dométicas como a identificação de objetos como CDs, livros, DVDs, remédios, roupas e outros.

Caneta segue o modelo das canetas falantes comuns, mas um software vai identificar valor do dinheiro, além de reproduzir músicas, audiolivros e outras
mídias
(Foto: Divulgação / Pentop)
Caneta será como canetas falantes comuns, mas software identificará valores (Foto: Divulgação/Pentop)

Marivaldo explicou que o projeto está sendo desenvolvido no laboratório de uma empresa que já fabrica canetas falantes em
Manaus,
onde notas sem valor comercial são confeccionadas com arte visual própria e codificadas para a sonorização e identificação utilizando as canetas falantes.


O processo de desenvolvimento é o mesmo utilizado para os livros, etiquetas e guias turísticos sonorizados já disponíveis no mercado, segundo Marivaldo.

"Para esta prototipação, produzimos uma quantidade de kits compostos por canetas falantes, notas de dinheiro sem valor e etiquetas sonorizadas, que serão

utilizadas pela Biblioteca Braille do Amazonas para a realização de testes, com os associados, assim como a Casa da Moeda", disse.

fonte g1

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