terça-feira, 1 de outubro de 2013

SENAI é o principal formador de mão de obra de pessoas com deficiência

Nos últimos seis anos, o SENAI formou 78,3 mil pessoas com deficiência. As matrículas anuais saíram de 10 mil, em 2007, para 17 mil no ano passado. da Redação O Brasil tem cerca de 45,6 milhões de pessoas com, pelo menos, um tipo de deficiência (PcD), o que representa 23,92% da população. O grupo é composto por cidadãos com diferentes tipos de dificuldades e incapacidades. Em comum, eles têm o fato de leis nacionais e tratados internacionais com força constitucional assegurarem o exercício pleno dos direitos humanos e das liberdades individuais, entre eles o acesso ao mercado de trabalho. No sábado 21 de setembro, o Brasil comemorou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Um olhar sobre o esforço de diversas instituições para ampliar o acesso dessas pessoas à cidadania indica que ainda há desafios a serem superados. Por outro lado, existem vitórias a se comemorar. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2011, que são os mais recentes disponíveis, no Brasil há 324.403 profissionais com deficiência ocupando postos formais no mercado de trabalho. A indústria é responsável por 36,1% desses vínculos – 117 mil. Levando em conta que a indústria responde por cerca de 25% do total de trabalhadores registrados na RAIS, pode-se dizer que, proporcionalmente, a indústria é o setor da economia que mais emprega trabalhadores com deficiência. Formação ajuda inserção O SENAI, principal instituição de formação profissional para a indústria, tem um papel importante na empregabilidade das pessoas com deficiência. Desde 1999, o Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI) atua para qualificar pessoas com deficiência e apoiá-las na inserção no mercado de trabalho. Nos últimos seis anos, o SENAI formou 78,3 mil pessoas com deficiência. As matrículas anuais saíram de 10 mil, em 2007, para 17 mil no ano passado. Uma dessas ações do PSAI foi realizada nesta sexta-feira (19) pelo SENAI/PA, com o apoio do Conselho Temático de Responsabilidade Social da Fiepa (CORES). Com programação alusiva ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, empresários do setor industrial foram convidados a participarem de oficinas e palestras que mostraram as dificuldades e os potencias das PCDs. O objetivo era sensibilizá-los a incluírem pessoas com deficiência no seu quadro de colaboradores. Em 2013, as pessoas com deficiência foram incluídas como público do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Nesse sentido, o SENAI oferecerá, até o fim do ano, 13,7 mil vagas em cursos de formação inicial e continuada e cursos técnicos. No Pará, das 10.633 que o SENAI ofertou para o Pronatec, 5% estão reservadas para PcD. No total, são 531 oportunidades em cursos de mais de 20 áreas de atuação, distribuídas nas 15 unidades fixas em 13 municípios do Estado. Como todos os beneficiários do programa, matrícula, mensalidade, transporte, alimentação e material didático são custeados pelo governo federal. Para eles, há ainda o direito à inscrição prioritária. A coordenadora do PSAI, Adriana Barufaldi lembra que a qualificação profissional tem importância não apenas por melhorar as condições para conseguir emprego. “A formação abre possibilidades para que a pessoa com deficiência passe a investir em várias áreas da própria vida. Para a sociedade, conseguimos transformações culturais, na superação de preconceitos e de barreiras arquitetônicas, metodológicas e comunicacionais”, avalia. As aulas, em turmas inclusivas, das quais participam estudantes com deficiência e os outros alunos, contam com professores qualificados para lidar com diversos tipos de deficiência, além de material didático adequado à situação de cada estudante. ¤ fonte rede saci

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