domingo, 18 de março de 2012

saudades dos anos 80!m brincar na pracinha e subir naquela árvore que hoje é imensa e a idade não me deixaria.Nossos medos eram outros; Eu tinha medo de não conseguir nota de matemática.Nossas prioridades eram outras;Mas nosso vocabulário também, Hoje, ouvi uma turma de adolescentes, todos bonitos, bem vestidos, roupinhas da moda, mas infelizmente não pude compreender o que eles falavam. Era um dialeto com palavras cortadas, gerúndios malditos e o incansável “tipo assim”.Eles estavam com dificuldade em cortar uma placa de isopor, se fosse na nossa época, nós certamente pegaríamos um fio de ¹níquel cromo e faríamos um cortador elétrico, mas hoje eles não descobriram ainda como fazer.Nós não tínhamos a ajuda do São Google da Resposta Pronta, mesmo assim essa juventude não sabe andar sozinha. Pude observar que cortavam a placa de isopor com um estilete, com uma faca, suas conclusões eram tão distantes da inteligência, mas preferi não interferir... Volto a citar Marcelo Médici “ ema, ema, ema, cada um com os seus pobrema” e a criançada até usa esse jargão, mas nem imagina de onde vem.Vou voltar para a educação! Quero voltar a lecionar, vou pedir pesquisas sobre minha musa Branca Alves de Lima e sobre a Barsa, Delta e tudo que for enciclopédia, para ver se deixo uma marca para essas crianças moderninhas...Pude notar um celular “caro” entre os desinformados adolescentes, um celular conectado na web 24 horas, mas essa conexão era limitada a sites de estacionamento mental, isso me entristece...Android 2.0 entre outros sistemas operacionais e essa turma modernosa define a internet como: “Face Book é da hora e Orkut é coisa de veio mano” .É como dar uma marreta para um pintor e esperar que ele faça algo belo...Falando em marreta, tive um flash de idéia má, mas passou...Mas eles são amigos e continuam a discutir o problema do isopor, alguém falou de eletricidade estática, pois os fragmentos de isopor grudam nos braços de quem o raspa, até me assustei, mas a fala fora apenas essa! Uma menina explanou: Temos que falar a nossa opinião e isso quer dizer o que a gente pensa. Todos fizeram silêncio.Eu também, na verdade segurei a gargalhada. Bebi um gole de água, água morna, pois o calor insuportável esquentou a água... Queria que o calor aquecesse os neurônios dessa juventude, mas estes são tão superficiais, tinham que mergulhar em assuntos outros. Tinham que explorar a internet, além facebooks da vida...Mas eu acredito na juventude.Eu acredito na vida, Mas eu prefiro a presença dos idosos. ¹- Devo esse conhecimento ao saudoso Professor Nilton  Escola Arnolfo Azevedo – Lorena – SP – Lecionava a disciplina Eletricidade.

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