segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Pessoas com deficiência recebem tratamento odontológico gratuito
Projeto já atendeu cerca de 600 pacientes
(Foto: Reprodução/ TV Integração)
Criado há nove anos na cidade, o Programa de Atendimento a Pacientes com Necessidades Especiais realiza procedimentos odontológicos gratuitos em pacientes
com algum tipo de deficiência em
Uberlândia.
A ação é uma parceria entre a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e a Prefeitura, e já atendeu cerca de 600 pessoas desde
2005.
Para receber o tratamento odontológico, o paciente com deficiência passa por uma triagem e é encaminhado para consulta. A partir daí, os dentistas decidem
se será necessário utilizar anestesia local ou geral durante o procedimento cirúrgico. Uma equipe formada por dentistas e enfermeiros acompanha o paciente
durante todo o processo.
A dona de casa Elizita Ferreira é mãe de Rodrigo, que tem paralisia cerebral. Ela já utilizou o serviço duas vezes, e aprova o programa. “Se não fosse
esse trabalho, meu filho não teria como fazer tratamento odontológico, porque ele naturalmente trava os dentes com a boca. Sem a anestesia, a boca dele
machucaria muito”, afirma Elizita.
O projeto atende pessoas a partir dos quatro anos de idade, três vezes por semana. Como o procedimento é complexo, apenas um paciente é atendido por dia,
e cada um leva em média três horas no consultório. As cirurgias acontecem na UFU e na Unidade de Atendimento Integrada (UAI) Martins.
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A coordenadora do Serviço de Pacientes Especiais (SEPAE), Miryam Novaes, explica que os casos são separados por unidades. “O paciente mais complexo tem
que ser atendido na UFU, pois contamos com toda estrutura hospitalar, internação na UTI, se necessário. Então isso nos garante atendimento desses pacientes
mais complexos com um fluxo mais rápido”, explica.
Para o anestesista Severino Cardoso, o trabalho dos profissionais permite maior conforto aos pacientes e suas famílias. Ele diz que sem a anestesia seria
difícil realizar procedimentos odontológicos. “Tratamos de pacientes com necessidades especiais como autistas, pacientes com paralisia cerebral, síndrome
de down, etc. Alguns desses pacientes não ficam sentados e comportados como a maioria do pessoal, o que faz com que a anestesia seja necessária”, conta.
Mais informações sobre o programa e disponibilidade de atendimento podem ser adquiridas na Secretaria Municipal de Saúde, pelo telefone (34) 3239-2840
ou no Centro de Ensino, Pesquisa, Extensão e Atendimento em Educação Especial (CEPAE), pelo telefone (34) 3239-4513.
fonte:g1
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