quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Aplicativo reúne programações culturais com acessibilidade em cidades brasileiras

Vem CA permite que produções culturais divulguem atividades com até 12 recursos de acessibilidade, como Libras e audiodescrição
Arte com foto do rosto de três pessoas, sendo que em cada uma delas há um celular com a capa do aplicativo Vem CA. Na primeira, o aparelho está cobrindo

a orelha, na segunda o olho e na terceira a testa. para representar a surdez, cegueira e a deficiência intelectual.
Com o objetivo de reunir em um único aplicativo eventos culturais com recursos de acessibilidade nas cidades brasileiras, a
ONG Escola de Gente Site externo
desenvolveu o aplicativo Vem CA. A ferramenta é gratuita e já está disponível para download.
Além de consultar essas informações, os usuários também poderão cadastrar eventos.

A plataforma oferece 12 tipos de atividades culturais que poderão conter assento acessível, audiodescrição/guia acessível, banheiro acessível, elevador/rampa,

gratuidade, legenda, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações acessíveis e visita tátil.

O Vem CA foi desenvolvido para que a sua navegação fosse acessível para todos os públicos. O app tem, por exemplo, conteúdo em Libras, definição de cores

de contraste para não confundir quem tem daltonismo ou baixa visão e pode ser manuseado com uma mão só.

Fonte:

Maconha como tratamento medicinal. General Villas Bôas defende seu uso.

O general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército e atual assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Palácio do Planalto, defendeu

a legalização de
medicamentos
à base de maconha.

Portador de ELA (
Esclerose Lateral Amiotrófica)
— doença neuromotora degenerativa, Villas Bôas também disse ver como uma “hipocrisia social” a dificuldade para obter o medicamento no Brasil.

O general da reserva foi diagnosticado com a doença em dezembro de 2016 e, com
perda dos movimentos
de forma acelerada, está sob o risco de perder a fala

“Eu não entendo por que ao mesmo tempo que tem gente lutando aí, defendendo a legalização da maconha, está tão difícil se obter esses medicamentos para

efeito medicinal.”, comentou Villas Bôas.

A história da maconha medicinal é feita de reveses – reflexo da política antidrogas encabeçada pelos EUA na década de 1970, que dificultou durante anos

os estudos com canabinoides. Esse cenário, no entanto, vem se alterando com o passar do tempo. Tanto que a própria Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda

agora não tratar o canabidiol, um derivado da erva, como uma droga.

Segundo a entidade, essa substância não provoca dependência e, assim, não merece um tratamento tão rigoroso. No entanto, a OMS reconhece que ainda não

há consenso sobre a eficácia desse agente terapêutico contra diversas doenças.

De acordo com dados de um levantamento feito pela agência de pesquisa de mercado e inteligência Hello Research, 59% dos brasileiros entrevistados são simpáticos

até mesmo quanto à liberação do THC – substância psicoativa presente na planta – para fins medicinais.

Talvez até como reflexo dessa maioria, em 2015 dois compostos da maconha foram liberados com esse intuito no Brasil. Em janeiro, o canabidiol (CBD) saiu

da lista da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
de substâncias proibidas no país e, em novembro, o THC também foi retirado por determinação da Justiça Federal do Distrito Federal.

Agora, quando o assunto é o uso recreativo da planta, 43% dos 1 200 entrevistados da pesquisa são totalmente contrários à descriminalização. O fato é que,

do ponto de vista da saúde, é diferente debater o uso medicinal da maconha em relação ao uso recreativo. Ao menos no primeiro caso, a ciência já dá amostras

de seu potencial terapêutico contra certas encrencas.

Doenças em que a maconha medicinal pode atuar

EPILEPSIA
O CBD aumenta a carga de anandamida em áreas da massa cinzenta. Ao se ligarem a receptores celulares, essas moléculas reduzem a superativação de circuitos

nervosos, que acarreta as convulsões.

ANSIEDADE
Combinados, CBD e THC agem em duas frentes. O primeiro eleva a concentração de anandamida no hipotálamo, no hipocampo e na amígdala. O segundo ativa os

receptores no córtex pré-frontal e (de novo!) na amígdala e no hipocampo.

ESCLEROSE MÚLTIPLA
Tanto o THC como o CBD participam aqui. Ao interferir em regiões que controlam a dor, bem como os movimentos (caso do cerebelo), inibem a passagem dos

impulsos por trás de desconfortos, espasmos e rigidez muscular.

DOR CRÔNICA
O corpo tem receptores para os canabinoides tanto no cérebro como nos nervos periféricos. Ao se ligarem a eles em áreas específicas, as moléculas da maconha

diminuem a transmissão dos sinais dolorosos.

Fonte:
Saúde Abril

Detectando objetos através de ecos. Americano ensina a “ver” através de sons feito pela boca.

Num domingo frio de céu azul em Austin, um grupo de 20 pessoas saiu pelas ruas da capital do Texas com os olhos vendados e com uma bengala de bambu em

mãos. Elas eram lideradas pelo educador
Brian Bushway,
um californiano bonachão de 36 anos e o único cego na turma.

Voluntários sem vendas ajudavam Bushway a controlar o grupo, evitando que alguém fosse parar no meio do trânsito. Mas era ele quem organizava a bagunça

e parava em lugares estratégicos, como se fosse um passeio turístico.

“Se vocês baterem palma ou estalarem a língua no céu da boca aqui, o que acham que há na frente de vocês?”, ele perguntou, após enfileirar todos na calçada,

de frente para um arranha-céu do outro lado da rua. Um quarteirão e uma escadaria depois, fez o mesmo num ambiente fechado de vidro.

Bushway queria mostrar as maravilhas da “
ecolocalização
”, uma técnica aparentemente simples (estalando a língua no céu da boca, estalando os dedos ou batendo palmas) que permite detectar imagens através de

ecos, uma habilidade conhecida entre golfinhos e morcegos.

Foi desenvolvendo essa técnica que Bushway virou o melhor ciclista de montanha cego do mundo, título dado por uma revista especializada no esporte, embora

ele seja rápido em lembrar que a concorrência é bem pequena. Ele também anda de skate e de patins, de preferência em locais que conhece, com outras pessoas

e com sua bengala longa.

Em trilhas, consegue diferenciar um arbusto de uma árvore. E numa exposição de arte, entende tamanhos de esculturas e até a diferença de suas superfícies.


“Todo ser humano tem capacidade de ver acusticamente, mas os cegos não são encorajados a usar isso, não faz parte do treinamento”, disse o californiano,

que ficou cego aos 14 anos e foi um dos primeiros estudantes de Daniel Kish, fundador da ONG World Access for the Blind, que desde 2000 divulga a técnica

pelo mundo para “liberar os cegos da tradicional dependência e isolamento”.

Nos últimos 20 anos, diversos estudos neurológicos demonstraram a capacidade do cérebro humano de decifrar sons em imagens. “Antes dos estudos, diziam

que algumas pessoas eram exceção à regra, eram melhores que outras [com a técnica], que não era para todo mundo. Hoje sabemos que é de fato uma percepção

natural do ser humano”, disse. “Acredito que temos mais sentidos do que os cinco sentidos.”

No grupo de não cegos a vagar por Austin, os estalos criavam uma estranha sinfonia, em conjunto com as varas de bambu que batiam nos pés alheios sem a

menor cerimônia. Para a canadense Tamara Banbury, 45, a experiência trouxe um profundo respeito pelos
deficientes visuais
 que criam novas maneiras de sentir seus ambientes, além de uma nova apreciação de seus outros sentidos.

“Fiquei chocada de como o trânsito é barulhento quando estava de olhos vendados e depois, quando tirei a venda, o barulho meio que sumiu”, disse. “Não

acreditei que com tão pouco treinamento eu pude ouvir os ecos e ouvir as diferenças entre os prédios. Foi fascinante.”

Bushway explica que o barulho do estalo (seja língua ou dedos) não importa tanto quanto o eco que produz. “A informação de verdade está lá fora, seu foco

tem que estar no ambiente. Com o tempo, seu cérebro começa a entender e você desenvolve um vocabulário acústico”, explicou.

Bushway era um garoto bastante ativo quando perdeu a visão após sofrer atrofia do nervo óptico. Antes de subir numa
bicicleta
 novamente, dois ou três anos depois, ele conta que o maior desafio não foi apenas acessar o mundo físico, mas também o mundo social.

“Assim que você pega na bengala tudo muda. As pessoas te prendem na caixa das baixas expectativas. Ninguém espera mais nada de você, e isso vira a desculpa

perfeita para não fazer mais nada”, disse. “Claro que não aprendi isso tudo do dia para a noite. Fui melhorando um por cento por dia. Acordava e tentava.

Em dois anos, você acumula muito.”

Bushway e Banbury estavam em Austin para o Body Hacking Con, um evento sobre novas tecnologias para aumentar o potencial humano. Bushway contou que é muito

procurado para dar consultorias e testar novos aparelhos para cegos, mas ainda não encontrou nada melhor “que meu cérebro e minha bengala longa para viajar

pelas florestas de Belize ou pelos templos budistas da Tailândia”.

“O futuro é promissor. Mas as tecnologias de hoje costumam fazer bem uma coisa só, numa situação em particular, e a vida é muito mais fluida e dinâmica”,

disse. “Além disso, é preciso aprender e decodificar essas ferramentas novas, enquanto a ecolocalização é uma conexão humana natural.”

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Fonte:
Folha de São Paulo

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Comissão de Assuntos Sociais aprova mudança que favorece beneficiários do BPC

Mara na comissão. Ela sorri atrás de um microfone enquanto há folhas de papel erguidas na sua frente.
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou mudanças nas regras de concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O
PLS 55/1996,
do ex-senador Casildo Maldaner, eleva de um quarto para meio salário mínimo a renda per capta familiar para se ter direito ao auxílio.

O tema foi analisado na última reunião do colegiado, quarta-feira (20), quando a relatora, senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), rejeitou o
Substitutivo (SCD) 6/2018,
fruto das mudanças feitas pela Câmara dos Deputados no texto.

Mara defendeu a rejeição do substitutivo por entender que as modificações feitas acabaram prejudicando beneficiários do BPC: idosos e pessoas com deficiência

em situação de vulnerabilidade financeira.

O problema, segundo ela, é que os deputados deslocaram o valor de referência do BPC do salário mínimo para o menor benefício pago pela Previdência Social

e ainda eliminaram a menção de que o valor é devido àqueles beneficiários incapazes de prover sua subsistência.

“Embora, com boa intenção, o SCD inclua as pessoas com doença crônica grave entre os beneficiários, ao fazê-lo, muda a referência para pagamento, deixando

de ser o salário-mínimo e passando a ser o piso do salário de benefício da Previdência. Ora, esse piso é estabelecido por decreto presidencial, que atualmente

o definiu no mesmo valor do salário-mínimo. Não há, contudo, garantia de que tal equiparação continue no futuro”, explicou.

Tramitação

Com a rejeição do substitutivo, a relatora explicou que o PLS 55/1996 deveria ser enviado à sanção presidencial. Entretanto, por se tratar de um projeto

antigo, que ficou com parte da redação desatualizada, será enviado à Mesa do Senado para correções. A expressão “pessoa portadora de deficiência” será

substituída, por exemplo, por “pessoa com deficiência”.

Já o substitutivo que foi rejeitado aguarda agora a interposição de recurso. Conforme o artigo 254 do
Regimento Interno
do Senado, se houver apoio de 1/10 dos senadores, a proposta segue tramitando em vez de ser arquivada.

Fonte:
Agência Senado

logotipo Mara Gabrilli

Prefeito que fizer plano diretor sem acessibilidade cometerá improbidade

Projeto de lei no Senado prevê penalidades ao gestor que não incluir programa de rotas acessíveis no Plano Diretor de seu município, esclarece Mara Gabrilli

neste artigo

O Brasil tem 5.570 municípios que abrigam perto de 46 milhões de pessoas com deficiência. Todas essas cidades têm incalculáveis calçadas por onde esse

público e toda a população precisa circular quando vai ao trabalho, às compras, à escola, ao lazer, enfim, quando sai de casa. Esses espaços, que chamamos

formalmente de passeio público, tem uma única função: possibilitar que os cidadãos possam ir e vir com liberdade e segurança.

Aliás, uma cidade que privilegie seus pedestres garante o direito de ir e vir de todo cidadão. Esse direito, que está previsto na Constituição Federal,

hoje é reforçado e delineado pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), da qual fui relatora na Câmara dos Deputados

e que contou com uma grande participação da sociedade civil.

Como já mencionado aqui no Mobilize, a LBI alterou o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001) para exigir da União, por iniciativa própria e em conjunto

com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a promoção da melhoria das condições das calçadas.

De acordo com essa mudança, todo Plano Diretor de cidades com mais de 20 mil habitantes deve conter um plano de rotas acessíveis “que disponha sobre os

passeios públicos a serem implantados ou reformados pelo poder público, com vistas a garantir acessibilidade da pessoa com deficiência ou com mobilidade

reduzida a todas as rotas e vias existentes, inclusive as que concentrem os focos geradores de maior circulação de pedestres, como os órgãos públicos e

os locais de prestação de serviços públicos e privados de saúde, educação, assistência social, esporte, cultura, correios e telégrafos, bancos, entre outros,

sempre que possível de maneira integrada com os sistemas de transporte coletivo de passageiros.”

O Plano Diretor Estratégico orienta o desenvolvimento da cidade na direção do equilíbrio social, ambiental e econômico, aumentando a qualidade de vida

da população. Esse Plano e/ou Código é elaborado pelo Executivo e aprovado pelo Legislativo, nas Câmaras Municipais.

Responsabilidade

Para reforçar a inclusão da acessibilidade nesse documento, protocolei recentemente no Senado o Projeto de Lei nº 5.554/2019, que estabelece uma penalidade

ao gestor municipal que não incluir o plano de rotas acessíveis no Plano Diretor do município. Nesse caso, o prefeito incorrerá em improbidade administrativa.


A responsabilidade pelas calçadas deve seguir a mesma lógica da obrigação dos municípios quanto aos postes de iluminação: a “entrega” do serviço no domicílio

não gera para o morador a responsabilidade pela sua conservação. Qualquer dano neste ou outro mobiliário urbano, bem como a pavimentação ou a calçada,

é exclusivamente de responsabilidade da Prefeitura.

Ter o Poder Público à frente da construção e reforma de calçadas vai de acordo com diretrizes já adotadas há décadas por metrópoles como Londres e Tóquio,

onde o passeio público é 100% acessível a todos os pedestres.

Já passou da hora de as prefeituras do Brasil assumirem o compromisso com a LBI e o direito de ir e vir de todos os cidadãos. Afinal, cabe à população

zelar pela mobilidade e pelo mobiliário urbano, mas a competência e a obrigação de garantir o bom funcionamento e a manutenção devem ser dos gestores municipais,

que a partir de agora não terão mais desculpas para não fazê-lo.

A calçada é uma política pública transversal. Ela passeia por várias outras áreas, como a saúde, o transporte, a segurança, o turismo.. . E o prefeito

que gere pensando no bem estar da população precisa ter isso no radar. Espaços bem cuidados refletem diretamente na saúde da população, no orçamento público

em geral e no cartão postal do nosso País.

Fonte:
http://www.mobilize.org.br/

Grupo Tradicional De Inclusão Ao Teatro Monta Novo Espetáculo Sem Nenhum Apoio Financeiro

Em quase duas décadas formando mais de 600 pessoas com algum tipo de deficiência e sem nenhum apoio monetário, a Cia Teatral Olhos de Dentro continua sendo

um gesto de resistência de Inclusão pela arte

A cena é comum a todos nós. Uma vovó que compartilha com sua família lindas e interessantes histórias intercaladas com sábios conselhos, embalados pela

paciência, sabedoria, tolerância e amor. Inspirado em fábulas, esse é o enredo de “Matriarca”, novo espetáculo infantojuvenil da Cia Teatral Olhos de Dentro

– Um Exercício de Inclusão que estreia no próximo dia 24, às 14 horas no Teatro Ruth Escobar, em São Paulo.

“Desenvolvemos um trabalho voluntário, promovendo a inclusão de pessoas com deficiência às arte, pessoas com diferentes tipos de deficiências, como deficiências

múltiplas, síndrome de down, deficiente físico, visual, auditivo, entre outras, além de pessoas sem deficiência, porém com baixo poder aquisitivo“. Conta

Nina Mancin, diretora teatral e coordenadora do projeto.

Anualmente a Cia Teatral Olhos de Dentro monta um espetáculo com todos os alunos envolvidos, respeitando os limites de cada um de seus participantes, tendo

o Teatro Ruth Escobar como seu único apoiador, concedendo o espaço físico para as aulas e ensaios.

“Infelizmente, o projeto nunca contou com apoio financeiro para nossas montagens e nem para manutenção da Cia, o que é muito difícil, esse ano por exemplo

com um grupo de quase 30 pessoas e a maioria com deficiência” relada Nina que também assina a adaptação do texto.

“Matriarca” é mais uma dessa prova de amor pela arte e inclusão. E, sobretudo, da união. O espetáculo nasce da venda de rifas e chaveiros o que ajuda pouco

diante de tantos gastos que uma produção mínima requer. “São mais de 40 figurinos sem contar o cenário, a iluminação, os adereços, impressão de ingressos,

enfim o que estamos fazendo esse ano para montar o espetáculo é quase o impossível”.

Sobre a Cia

Há 17 anos a Cia Teatral Olhos De Dentro promove a formação e inclusão teatral de pessoas com deficiência, juntamente com pessoas sem deficiência, idosos

e crianças. E, por colocar todos juntos atuando no mesmo palco, posso afirmar com segurança que essa é a primeira Cia realmente inclusiva no sentido mais

puro da palavra!

Pessoas que não encontram espaço, aceitação e compreensão nos cursos tradicionais de teatro. E com mais de 650 pessoas que já passaram pela Cia, há muitos

relatos de casos que melhoraram sua autoestima e, consequentemente, a sua convivência e comunicação na escola e na vida como um todo pelos benefícios do

fazer artístico.

O ponto central que caracteriza este Projeto como uma Inclusão Social, é mesclar junto a elas pessoas sem nenhuma dessas deficiências, parceiros de aulas

e de palco. Através do Curso Livre de Teatro, são atendidas crianças, adolescentes e adultos com objetivo de integrá-los na área de artes cênicas, promovendo

e estimulando a convivência no meio teatral e na vida.

Serviço:

MATRIARCA – ESPETÁCULO INFANTOJUVENIL

Realização: Cia Teatral Olhos de Dentro – um exercício de inclusão

Adaptação e direção: Nina Mancin

Apresentações aos domingos

Teatro Ruth Escobar – sala Gil Vicente

Rua dos Ingleses, 209 – Bela Vista –SP

Tel: (11) 3289-2358

Dias: 24/11 – 01/12 – 08/12 – 15/12

Horário: 14:00 hs

Ingressos: 10,00 (pagamento só em dinheiro)

Vera Garcia
fonte deficiente ciente

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Empreendedorismo se torna alternativa para pessoas com deficiência se inserirem no mercado de trabalho

Segundo Ministério do Trabalho, apenas 357 mil PCDs estão formalmente empregadas
De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 45 milhões de pessoas com deficiência. Porém,

dados do Ministério do Trabalho apontam que apenas 357 mil estão formalmente empregadas.

Diante dessa realidade – somada à praticidade trazida com as novas ferramentas de comunicação e o avanço do trabalho remoto –, parte dessa população tem

buscado o empreendedorismo como forma de ingressar no mercado de trabalho.

Segundo Fernando Dolabela e Cid Torquato, autores do livro “Empreendedorismo sem Fronteiras” (Alta Books), a vantagem de empreender está na possibilidade

de definir, com autonomia, o próprio ambiente de trabalho, incluindo rotina e tarefas, o que nem sempre é possível em um emprego formal. “O empreendedor

não é alguém especial e sim alguém que desenvolveu esse potencial, tal qual outros potenciais como falar, calcular, imaginar e correr. Empreendedor é aquele

que transforma inovando e gerando valor positivo para o coletivo, não somente para si”, defendem os autores.

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae-SP aponta que o estado conta com cerca de 27% de empreendedores com alguma deficiência e, desse grupo, 94% realizam

suas atividades por conta própria e sem sócios. Entre os que buscaram esse caminho, estão Rafaela Ungaretti e Bill Balderaz, que, fazendo uso de tecnologias

assistivas, colocaram em prática seus projetos e empresas.

Para saber mais de suas histórias, acesse a
matéria completa no Dino Site externo.

FONTE: Dino / Terra

Serviços da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) contam com Postos de Atendimento da Central de Intermediação em Libras (CIL)

Saiba quais unidades já possuem a tecnologia que faz a intermediação entre munícipes surdos e serviços públicos
A Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC) recebeu Postos de Atendimento da Central de Intermediação em Libras (CIL) em vários serviços

da pasta, entre eles, os Centros de Cidadania LGBTI, de referência à Mulher, Ouvidoria e no Pólo Cultural para a Terceira Idade.

A CIL, administrada pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED), é um serviço de intermediação Português/Libras, por meio de vídeo chamada,

que permite a comunicação entre pessoas com deficiência auditiva e servidores públicos. Com a instalação do sistema, os equipamentos municipais poderão

atender o público surdo e com deficiência auditiva com interpretação em tempo real.

“O objetivo da CIL é promover a autonomia das pessoas com deficiência auditiva”, explica o secretário municipal da Pessoa com Deficiência, Cid Torquato.


Ouvidoria de Direitos Humanos

O munícipe pode recorrer à Ouvidoria de Direitos Humanos para denunciar violações de direitos humanos fundamentais que decorra da ação ou omissão de agente

público da administração direta ou indireta, seja ela municipal, estadual ou federal, ou ainda da ação ou omissão de funcionário de organização da sociedade

civil parceira da Prefeitura de São Paulo.

Centros de Referência a Mulher (CRM)

Os Centros de Referência a Mulheres em Situação de Violência (CRMs) são unidades que oferecem às mulheres em situação de violência, atendimento psicológico,

social e jurídico. O atendimento inclui orientação por telefone para mulheres que precisem de apoio e agendamento de atendimento, prestação de serviço-referência

para o acompanhamento da questão da violência de gênero e para a realização dos encaminhamentos necessários a cada problema, orientação, capacitação e

formação de grupos de mulheres para o enfrentamento da violência sexual e doméstica e encaminhamento para hospitais da rede municipal para atendimento

de violência sexual e doméstica, inclusive nos casos de necessidade de cirurgia plástica reparadora.

Centros de Cidadania da Mulher (CCM)

Os Centros de Cidadania da Mulher são espaços de qualificação e formação em cidadania, nos quais mulheres de diferentes idades, raças e crenças podem se

organizar e defender seus direitos sociais, econômicos e culturais. Nestes espaços as mulheres também podem propor e participar de ações e projetos que

estimulem a implementação de políticas de igualdade com o objetivo de potencializar, por meio do controle social, os serviços públicos existentes para

atender às suas necessidades e de sua comunidade.

Centros de Cidadania LGBTI

Os Centros de Cidadania LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Mulher Transexual, Homem Trans e Intersexual) desenvolvem ações permanentes de combate

à homofobia e respeito à diversidade sexual. Os Centros são uma iniciativa da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, por meio da Coordenação

de Políticas para LGBTI, realizada em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Os centros atuam a partir de dois eixos:

Defesa dos Direitos Humanos: atendimento a vítimas de violência, preconceito e discriminação. Prestação de apoio jurídico, psicológico e de serviço social,

com acompanhamento para realização de boletins de ocorrência e demais orientações. Promoção da Cidadania LGBTI: suporte e apoio aos serviços públicos municipais

da região central, por meio de mediação de conflitos, palestras e sensibilização de servidores. Realização de debates, palestras e seminários.

Pólo Cultural para a Terceira Idade

O Polo Cultural da Terceira Idade é um espaço de convivência, destinado a oferecer oficinas socioculturais, nos campos da cultura, lazer, esporte, educação

e saúde, para o estímulo, motivação e sensibilização da pessoa idosa no fortalecimento e integração social.

Confira os locais com as instalações da Central de Intermediação em Libras (CIL)

• SMDHC - Centro de Cid. LGBTI - Rua Visconde de Ouro Preto, 118
• SMDHC - Centro Casa Eliane de Grammont - Rua Dr. Bacelar, 20
• SMDHC - CCM 25 de Março - Rua Líbero Badaró, 137 - 4º andar
• SMDHC - Ouvidoria - Rua Dr. Falcão Filho, 99
• SMDHC - Centro Público Dir. Hum. - Rua Otto de Alencar, 270
• SMDHC - Pólo Cult. Do Idoso - Rua Teixeira Mendes, 262
• SMDHC - CCM Santo Amaro - Praça Salim Farah Maluf, s/nº
• SMDHC - CRM Maria de Lourdes Rodrigues - Rua Dr. Luís da Fonseca Galvão, 145
• SMDHC - Espaço Ouvidoria - Rua Dr. Falcão, 69
• SMDHC - Centro de Cidadania LGBTI – Laura Vermont - Av. Nordestina, 496
• SMDHC - Centro de Cidadania LGBTI – Luana Barbosa dos Reis - Rua Plínio Pasqui, 186
• SMDHC - Centro de Cidadania LGBTI – Edson Neris - Rua São Benedito, 408
• SMDHC - CRM - Centro de Referência da Mulher - Rua Sílvio Bueno Peruche, 538

Por Letícia Galatro

Apple patenteia óculos que pode ajudar pessoas com deficiência visual

Dispositivo que permitirá enxergar elementos obstruídos no campo de visão pode ser lançado em 2020
Tela preta com o logotipo da Apple, uma maçã mordida, em branco. Há uma barra de carregamento, indicando atualização
Uma nova patente registrada pela
Apple Site externo
no Escritório de Registros e Patentes dos Estados Unidos pode se tornar uma alternativa para pessoas com deficiência visual e outros problemas de visão.

Isso porque a empresa parece estar desenvolvendo uma tecnologia que permitiria uma pessoa enxergar elementos obstruídos no campo de visão.

A patente fala de uma tecnologia de “distorção de imagem”, que levaria em conta qualquer tipo de obstrução de visão que o usuário possa ter (como catarata,

por exemplo). Ao fazer uma análise do ambiente no campo de visão da câmera, processa a imagem captada pelos sensores contra a imagem vista pelo campo de

visão do olho obstruído. Aplicando assim uma “distorção” na região da obstrução que permite ao usuário enxergar todos os elementos do ambientes que estavam

sendo escondidos por essa obstrução. Ela também permitiria aplicar efeitos de zoom na imagem, o que a tornaria interessante até para quem possui a visão

perfeita.

Apesar de o registro da patente mostrar essa tecnologia sendo usado no que parece ser um smartphone ou tablet, o mais provável é que ela seja usada em

um futuro óculos de realidade aumentada (RA). O que de acordo com diversos analistas deverá ser lançado no mercado ainda no primeiro semestre de 2020.


Caso o futuro Apple Glass tenha mesmo essa tecnologia, ela pode se mostrar algo extremamente importante para pessoas com problemas visuais diversos que

não causam cegueira completa, mas influenciam na capacidade de ver o mundo.

Fonte:
Canaltech Site externo