quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Seminário técnico discute acessibilidade em projetos de arquitetura e urbanismo
Encontro tem apoio da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e reúne arquitetos, urbanistas e engenheiros
Teve início nesta terça-feira, 02 de setembro, o Seminário Técnico: “Acessibilidade em Projetos de Arquitetura e Urbanismo”, promovido pela Associação
Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea), em parceria com Ministério das Cidades, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade
Reduzida e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo. O evento reúne arquitetos, urbanistas e engenheiros e segue até esta quarta-feira, dia 03,
na Universidade Nove de Julho – Campus Liberdade.
O objetivo principal do Seminário foi o de alertar e conscientizar os participantes a pensarem na acessibilidade desde o início da elaboração de projetos
arquitetônicos e urbanísticos. Entre o público presente, engenheiros e arquitetos das Subprefeituras designados para acompanharem projetos de acessibilidade
na capital. “Precisamos espalhar esta cultura pela cidade. No Plano São Paulo Mais Inclusiva, a acessibilidade é o primeiro eixo, sem o qual não é possível
acessar os demais direitos”, explicou a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marianne Pinotti.
O secretário municipal adjunto da Pessoa com Deficiência, Tuca Munhoz, lembrou que acessibilidade significa equiparação de oportunidades e o consequente
fortalecimento e ampliação dos direitos humanos.
O presidente da Abea e conselheiro nacional das Cidades, José Antônio Lanchoti, lembrou que a acessibilidade é uma questão de interesse de todos, já que
beneficia não apenas quem possui uma deficiência, como também gestantes, idosos, obesos, crianças e todos os que acompanham essas pessoas.
Lanchoti reiterou que sem segurança e autonomia não há acessibilidade. "Um exemplo são as rampas de acesso com inclinações acima das estabelecidas em normas
técnicas e que representam riscos a pessoas em cadeira de rodas". As barreiras também foram citadas como dificultadores dessa autonomia, incluindo os entraves,
obstáculos, atitudes e comportamentos. “Essas últimas podem ser observadas quando um motorista estaciona seu carro em vagas reservadas ou em frente a guias
rebaixadas nas travessias", completou.
O Seminário terá ainda uma oficina de trabalho de análise de projetos de habitação de interesse social; de transporte em sistema BRT e Metrô; e de passeios
públicos. O objetivo é colocar em práticas os temas abordados durante as palestras.
Fotos
Crédito: Fábio Siqueira/SMPED
Foto 1
- O evento foi organizado pela Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo (Abea), em parceria com Ministério das Cidades, a Secretaria
Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo
Foto 2-
Público formado por arquitetos, urbanistas e engenheiros
Foto 3 -
Secretária Marianne Pinotti fala sobre acessibilidade como fator fundamental para acesso as pessoas com deficiência
fonte:s m p e d
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