quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Parcerias são feitas em Araxá para empregar deficientes no mercado
Fada afirma que apenas 1% de pessoas com deficiência estão contratadas. Órgãos fizeram parceria em cadastramento de deficientes para empregos.
da Redação
Uma campanha da Associação de Assistência a Pessoa com Deficiência de Araxá (Fada), em parceria com o Sest/Senat, pretende ampliar o número de pessoas
com deficiência no mercado de trabalho em Araxá, no Alto Paranaíba. De acordo com a Fada, apenas 1% de pessoas com deficiência estão contratadas atualmente.
Um destes contratados é o auxiliar de limpeza Adailson André Reis, que trabalha em uma empresa de transportes há sete anos. Ele afirma que estar empregado
é motivo de alegria. “Meu trabalho é lavar o ônibus e passar pretinho nos pneus. Estou feliz demais da conta. Só vou sair daqui quando me aposentar", comemorou.
O quadro de funcionários da empresa onde Adailson trabalha conta com seis pessoas com deficiência. Quando as vagas de emprego são abertas, o preenchimento
é feito por análise de perfil. “É um processo seletivo normal. A gente avalia o perfil de cada candidato, para ver se ele se enquadra", explicou a analista
de Recursos Humanos e Psicologia, Priscila Nogueira.
De acordo com o último censo do IBGE, Araxá tem cerca de 12 mil pessoas com algum tipo de deficiência. Mas, segundo a Fada, só 1% desse grupo está no mercado
de trabalho. Para tentar reverter essa situação, a Fundação de Assistência a Pessoa com Eficiência e o Sest/Senat deram início a um cadastramento para
encaminhar essas pessoas para vagas de emprego.
“Estamos envolvidos nessa campanha de tirar o deficiente de casa e levar para o mercado de trabalho”, afirmou o coordenador de desenvolvimento social,
Kléber Nascimento.
O trabalho será realizado nesta semana em vários setores da cidade. Segundo a diretora da Fada, Maria Conceição Aguiar, o cadastro é uma ferramenta que
vai auxiliar empresas e quem está em busca de trabalho. “O objetivo é incluir pessoas com deficiência na sociedade e no mercado e a ajudar as empresas
a cumprirem a lei de cotas”, concluiu.
fonte:g1
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