sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Arquitetura Inclusiva é tema de palestra internacional
Bauru foi um dos palcos do evento "A Cidade e o Jovem - Territórios de Vida em Comum"
da Redação
Na noite do dia 20 de outubro, a OAB Bauru recebeu a segunda edição de “A Cidade e o Jovem - Territórios de Vida em Comum”, que discutiu o tema “A arquitetura
inclusiva e sem barreiras”. Organizado pela ONG Opção Brasil e patrocinado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP), o evento é realizado
de forma itinerante e já esteve nas cidades de Ribeirão Preto, Santos, Campinas e São Paulo. Bauru é a penúltima parada, sendo que a última será em São
José dos Campos, na próxima segunda-feira, dia 27.
A abertura da palestra foi feita por Daniel Vaz, presidente da Opção Brasil, que apresentou os anfitriões da noite, o presidente da OAB Alessandro Cunha
Carvalho e o diretor da FAAC Nilson Ghirardello. Também faziam parte da mesa o gerente regional do CAU/SP Wagner Domingos, o presidente do Conselho do
Município e professor da Faculdade de Arquitura, Artes e Comunicação - FAAC - da Unesp de Bauru, José Xaides de Sampaio Alves, e também o palestrante da
noite, o arquiteto colombiano Jorge Torres Holguín.
Depois das devidas apresentações e agradecimentos, foi a vez de Jorge Torres Holguín iniciar sua palestra. Professor da Universidade Nacional da Colômbia,
o arquiteto começou sua fala explicando sobre a inclusão, um campo relativamente novo no ramo. Segundo Holguín, o ambiente é um bem social, um direito
muito importante, e a inclusão é o reconhecimento da diversidade.
“Se eu desfruto de um direito, ele tem que ser compartilhado”, explicou o professor, que também destacou que a arquitetura deve servir para todas as pessoas
e não somente para um determinado padrão. O desenho deve abranger a todos, sem exceção. Uma arquitetura inclusiva é aquela que busca equilíbrios e em que
o arquiteto é um facilitador de espaços.
Holguín também expôs as dimensões das deficiências, que são potencializadores da arquitetura, e podem ser identificadas como motriz, sensorial e de comunicação,
aprendizagem e comportamento, evolução etária e/ou fisiologias especiais. É preciso reconhecer os graus de capacidade e também saber trabalhar com as dificuldades
da arquitetura inclusiva, segundo o professor.
O palestrante citou algumas características da arquitetura para todos, como por exemplo, o fato de que ela deve ser útil e acessível, ter um desenho simples,
ser perceptível e fácil ao esforço, entre outros. “Não seja um desenhador de barreiras”, afirmou Holguín.
Para finalizar sua apresentação, Holguín mostrou alguns exemplos de como aplicar a inclusão na arquitetura, com fotos de parques pensados para todas as
condições, adaptáveis, que valorizam a incapacidade das pessoas e também sem riscos. Após o fim de sua fala, foi aberto o debate com os participantes do
evento, que puderam fazer perguntas para o convidado.
ACI/FAAC - Unesp
fonte:unespe
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