terça-feira, 11 de novembro de 2014
Garoto de 13 anos cria impressora de braile a partir de peças de Lego
Um adolescente de 13 anos da Califórnia nos Estados Unidos, desenvolveu
uma impressora de braile - sistema de leitura pelo tato usado por
deficientes visuais
- e obteve financiamento da empresa Intel para levar a invenção para o
mercado.
A Intel não revelou a quantia que está sendo dada a Shubham Banerjee,
mas a agência de notícias Reuters afirmou que a soma gira em torno "de
algumas centenas
de milhares de dólares".
O adolescente chamou a atenção depois de apresentar, na Casa Branca, um
protótipo da impressora de braile feito com blocos de Lego, quando tinha
apenas
12 anos.
Até o momento, a companhia de Banerjee, a Braigo Labs, contava apenas
com um capital de US$ 35 mil, dado pelos pais do adolescente, para
transformar o
que originalmente era um projeto para a feira de ciências da escola em
uma start up do Vale do Silício.
Além de Lego, o protótipo continha peças compradas em uma loja de
material de construção.
Os usuários usavam um teclado acoplado à impressora para digitar o
texto, e a máquina o convertia para braile em um rolo de papel.
A invenção rendeu vários prêmios a Banerjee e a participação na feira
Maker Faire, realizada na Casa Branca, em Washington, com a presença do
presidente
Barack Obama.
Peças 3D
Desde a participação na feira em Washington, Banerjee aperfeiçoou a
invenção, usando um chip barato da Intel, o Edison, e peças fabricadas
em uma impressora
3D.
A nova versão "consome menos energia e permite, no futuro, o uso de
baterias em lugares remotos do mundo", disse Banerjee em setembro,
quando mostrou seu
projeto em um evento da Intel.
"As habilidades do (chip) Edison me possibilitaram criar uma série de
usos que eu não tinha previsto. Por exemplo: quando acordamos, vemos as
notícias
em nossos smartphones. Com o chip, dá para programar (a impressora) de
forma que as manchetes da CNN sejam impressas automaticamente todas as
manhãs",
disse.
Sua expectativa é a de que o modelo comercial, se produzido em massa,
seja vendido por cerca de US$ 350 (cerca de R$ 880), mais barato do que
as impressoras
de braile existentes no mercado.
Apesar do sucesso precoce - Banerjee é um dos mais jovens empreendedores
de tecnologia de que se tem notícia -, ele não vai se dedicar
integralmente ao
projeto por enquanto.
"É algo que faço depois da escola", disse ele à Reuters.
fonte:b b c
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