terça-feira, 3 de junho de 2014
SMPED integra Comitê Municipal pelo Trabalho Decente em São Paulo
O comitê é composto por nove secretarias municipais e terá a função de acompanhar e buscar soluções para questões como informalidade, precarização dos
contratos, equidade de gêneros e de raça, inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, entre outras.
Nesta segunda-feira (26), na sede da Prefeitura, foram apresentadas as diretrizes da Agenda do Trabalho Decente na cidade de São Paulo, em conjunto com
a Organização Internacional do Trabalho - OIT. Dividida em três eixos, a agenda propõe a criação de medidas que garantam a igualdade de oportunidades de
empregos para gêneros e raças, pessoas com deficiência, combate ao trabalho forçado e infantil e também a construção de um ambiente de trabalho mais seguro,
com jornada adequada. Foi apresentado também o Comitê Municipal pelo Trabalho Decente, composto por nove secretarias municipais, incluindo a da Pessoa
com Deficiência e Mobilidade Reduzida, assim como instituições representantes dos trabalhadores, de movimentos sociais e das empresas. Estiveram presentes
o prefeito Fernando Haddad, a diretora da Organização Internacional do Trabalho, Laís Abramo, a secretária municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade
Reduzida, Marianne Pinotti, assim como demais secretários que integram o Comitê.
Em continuação ao lançamento das Bases da Agenda do Trabalho Decente, uma mesa de debates foi realizada nesta terça-feira (27), no Centro Cultural São
Paulo, sobre as políticas públicas municipais que tratam do trabalho decente e diversidade. Representantes das Secretarias Municipais de Educação; Política
para Mulheres; Direitos Humanos; Promoção da Igualdade Racial; e Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida apresentaram ações já em curso na cidade
de São Paulo.
O secretário adjunto da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Tuca Munhoz, abriu sua fala reiterando que, segundo a Convenção da ONU, a definição
de deficiência é desfocada de questões individuais. “Dou o meu exemplo. Enquanto usuário de cadeira de rodas poderia estar privado de comparecer aqui se
a arquitetura do local não me permitisse”. A citação do secretário foi para explicar a importância de que haja investimento na diminuição das barreiras
e na equiparação de oportunidade fora e dentro do espaço de trabalho.
Tuca Munhoz conduziu sua fala na explicação sobre o Plano Municipal de Ações Articuladas para a Pessoa com Deficiência, o São Paulo Mais Inclusiva, que
inclui 70 ações a serem executadas por 20 secretarias municipais em prol das pessoas com deficiência. “Foram criados eixos que se articulam entre si para
que as ações fossem integradas e potencializadas. Um desses eixos é justamente o Trabalho. Mas a efetivação das ações que se referem a ele está intimamente
conectada com os outros quatro eixos que compõem o Plano: Acesso à Saúde, Acessibilidade; Inclusão Social e Cidadania; e Acesso à Educação, Esporte e Cultura.
“Para dar um exemplo simples, o acesso ao trabalho está condicionado à acessibilidade no percurso, assim como à qualificação profissional e a condição
de saúde”, acrescentou o secretário adjunto.
Ao final do debate, o secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique, reforçou que o processo de construção da Agenda
do Trabalho Decente vai envolver a participação de movimentos sociais e de trabalhadores informais.
fonte:s m p e d
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