sexta-feira, 11 de abril de 2014
ACSC promove inclusão de pessoas com deficiência
Associação Congregação de Santa Catarina apresenta seu programa institucional de inclusão durante a XIII Reatech. Interessados em trabalhar na instituição
também poderão se candidatar durante a feira
Mariana Cremonini
Há três anos e meio, Victor Fernandes, 22 anos, trabalha como auxiliar operacional na Unidade Básica de Saúde (UBS) São Jorge, na zona Sul de São Paulo.
A história dele poderia ser igual a de qualquer outro jovem no Brasil, não fosse uma particularidade. Ele tem deficiência visual desde o nascimento.
Victor é parte de um grupo de aproximadamente 500 profissionais com deficiência, que atua nas Casas administradas pela Associação Congregação de Santa
Catarina (ACSC), entidade filantrópica presente em sete estados brasileiros, que atua nas áreas da saúde, educação e assistência social. A UBS em que ele
trabalha, tem a administração centralizada na OS-Santa Catarina, organização social de saúde gerida pela ACSC, que gerencia sete tipos de serviços municipais
na região sul de São Paulo, em parceria com a Prefeitura.
Pelo segundo ano consecutivo, a ACSC participa da XIII Feira Internacional de Reabilitação, Inclusão, Acessibilidade e Paradesporto (Reatech) com o objetivo
de apresentar o seu programa institucional de inclusão. Além disso, durante os quatro dias de evento, a instituição fará o cadastro de pessoas com deficiência
interessadas em trabalhar na entidade. Considerado o maior evento do país no segmento de reabilitação, inclusão e acessibilidade, a Reatech acontece entre
10 e 13 de abril, no Centro de Exposição Imigrantes.
"A identificação de talentos entre profissionais com deficiência é parte constante do nosso trabalho e está diretamente relacionado aos valores da instituição",
revela Elizabeth Leonetti, Gerente Corporativa de Gestão de Pessoas da ACSC.
Esses valores fazem parte da rotina de Victor Fernandes. "Aqui não me tratam como uma pessoa com deficiência. Sou um profissional como qualquer outro",
afirma. Além disso, ele destaca o fato de sempre ser incentivado a desenvolver seu potencial.
A experiência também é vivenciada por Gabriela Prado, 32 anos, auxiliar operacional na OS-Santa Catarina. Ela tem deficiência auditiva e entrou na Casa
há seis anos, através de processo seletivo. Gabriela garante que as dificuldades são superadas cotidianamente com apoio da família e dos colegas e deixa
um recado para pessoas com deficiência que ainda estão fora do mercado de trabalho: "Temos que acreditar no nosso potencial", diz.
fonte:trama conunicaçao
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