Com aprovação, o termo “pessoa com deficiência” passa a ser o termo correto para designar a população com diversidade funcional
Por unanimidade, o Plenário aprovou nesta terça-feira (19), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2017, que uniformiza as menções
a pessoas com deficiência na Constituição. Aprovada com 67 votos, a PEC segue para a análise da Câmara dos Deputados.
Da ex-senadora Fátima Bezerra, atual governadora do Rio Grande do Norte, a PEC tem objetivo de adequar o texto constitucional às definições da Convenção
Internacional sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU). O texto estabelece, assim, “uma única e mais adequada”
forma de referência. De acordo com a justificativa da proposta, a Constituição “convive simultaneamente com uma pluralidade de referências às pessoas com
deficiência”.
Em dispositivos da época de sua promulgação, o texto constitucional em vigor vale-se de expressões inadequadas, como “pessoa portadora de deficiência”
ou “portador de deficiência”. Em outros trechos mais recentes, após a convenção, que é de 2007, a Constituição já adotou a terminologia mais moderna e
correta.
Relator da proposta na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) defendeu a aprovação do texto.
— A PEC uniformiza o texto da Constituição com a expressão ‘pessoa com deficiência’, substituindo diversos termos existentes no texto constitucional. A
emenda foi aprovada por unanimidade na CCJ e em primeiro turno em Plenário. Ela reconhece convenções internacionais a que o Brasil adere, e a expressão
correta que passará a [a ser adotada] partir de sua aprovação — afirmou Anastasia.
A aprovação do texto também foi aplaudida pelo senador Flávio Arns (Rede-PR), entre outros parlamentares.
Fonte:
Agência Senado Site externo
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