Campanha organizada por pais de pessoas com deficiência espalha histórias reais de preconceito e discriminação para promover a reflexão sobre o respeito
às diferenças
Confira o artigo de Thiago Helton para o Blog Faça Parte do portal R7:
Em matéria de defesa dos direitos das pessoas com deficiência existem vários tipos de barreiras a serem enfrentadas, são barreiras de natureza arquitetônica,
urbanística, de comunicação, barreiras no transporte, entre outras.
Contudo, as barreiras que mais afetam a dignidade da pessoa com deficiência enquanto ser humano e parte da sociedade, são as barreiras atitudinais.
Conforme o texto da nossa Lei Brasileira de Inclusão, essas barreiras compreendem atitudes ou comportamentos que impedem ou prejudicam a participação social
da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.
É justamente no enfrentamento das barreiras atitudinais que nos deparamos com condutas que caracterizam ou refletem algum tipo de discriminação ou preconceito
em razão da deficiência.
E quando isso acontece os maiores afetados além da própria pessoa com deficiência, são as mães, pais, familiares e amigos mais próximos. Gente que sente
na pele o desrespeito e a falta de compreensão com as diferenças.
É praticamente uma regra. Quase toda família de pessoa com deficiência carrega uma história, cada mãe carrega uma marca ou uma dor decorrente de uma atitude,
conduta ou tratamento discriminatório, ainda que velado.
E justamente no sentido de combater as barreiras atitudinais, promovendo a inclusão e o respeito às diferenças é que nasceu o movimento #eSeFosseSeuFilho.
Uma campanha que já conta com o apoio de alguns artistas e celebridades e já está viralizando na internet compartilhando inúmeras histórias reais vividas
por famílias de pessoas com deficiência nessa luta incessante por uma sociedade mais inclusiva.
Fonte:
R7 Site externo
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