Professor da EMEF Brigadeiro Haroldo Veloso utiliza robótica e linguagem de programação
professor com os três alunos ao redor de uma mesa.
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS EMEF HAROLDO VELOSO - Foto: ANA KARLA MUNER
Visando oportunizar aos educandos o desenvolvimento de habilidades ligadas à lógica, noção espacial, pensamento matemático, colaboração e trabalho em grupo,
além de familiarizá-los com as novas tecnologias, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Brigadeiro Haroldo Veloso, pertencente à Diretoria Regional
de Educação (DRE) Itaquera, tem utilizado a robótica e a linguagem de programação com os estudantes atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais da Unidade.
O professor Edson Luiz Plateiro, responsável pela sala de Recursos Multifuncionais, explica que as salas de recursos multifuncionais são ambientes dotados
de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) que tem como objetivos prover
condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, matriculados na rede pública de ensino regular.
O interesse de Edson pela robótica surgiu em 2017, quando a Secretaria Municipal de Educação anunciou novidades nas aulas de programação e criação de laboratórios
digitais e descobriu que sua escola receberia o kit. “Comecei a estudar o kit, o Arduíno, suas aplicações educacionais e descobri que ele era usado como
ferramenta para tratar o autismo e quis me aprofundar no assunto, fazendo uma extensão universitária na Universidade Federal do ABC (UFABC), onde tive
contato com um software para estudar algoritmo de programação (Robomind) e estudamos formas de usar a robótica no contexto educacional”, disse.
O aprender fazendo, próprio da cultura “Maker” propicia ao aluno aprendizagem por resolução de problemas e desafios, o estímulo à liberdade de criação
e tomada de decisões, a utilização de outros materiais e utensílios, como por exemplo, materiais não estruturados, sucata e/ou materiais de reuso; a construção
de protótipos com kits estruturais e eletrônicos. É com este espírito e trabalhando de forma colaborativa com os professores orientadores de informática
educativa que as atividades foram desenvolvidas.
O trabalho na Escola
Quando a escola recebeu os kit’s também assumiu o compromisso de participar do JAM de robótica promovido pela SME e foi montado um grupo que incluiu os
alunos atendidos na sala de recursos multifuncionais para estudar os manuais e reproduzir as experiências. “Montamos, então, para mostra, um guindaste
hidráulico feito com sucata, um carrinho “antissombra”, um carrossel, um gerador elétrico, uma calculadora com garrafa pet e um jogo com Scratch”.
Por Secretaria Especial de Comunicação
fonte s m p e d
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