Cristo Redentor sem acessibilidade. Elevadores e escadas rolantes paradas há três meses.
por
Ricardo Shimosakai
Um dos principais pontos turísticos do Brasil possui problemas de acessibilidade. As escadas rolantes e
elevadores
do Cristo Redentor estão parados há três meses.
Assim, quem deseja visitar o monumento precisa subir 220 degraus, impossibilitando o acesso de quem tem problemas de locomoção.
Assim, a capela que fica aos pés do monumento não é usada somente para as orações, mas também para os visitantes descansarem.
“Foi brabo. Quase que eu não aguentei”, desabafou a
aposentada
Maria de Lourdes Lyra.
Os elevadores estão parados desde abril, quando foram danificados pelo temporal que atingiu a cidade. De acordo com o Alerta Rio, foi a pior chuva dos
últimos 22 anos.
O ICMBio, órgão do governo federal responsável pelo
Parque Nacional
da Tijuca, onde fica o Morro do Corcovado, recomendou a interdição para manutenção e disse que a empresa Trem do Corcovado deveria pagar pelas obras,
que podem ter custo de R$ 1 milhão.
Já a empresa Trem do Corcovado diz que a responsabilidade pela escada rolante é do ICMBio. O impasse dura três meses.
A companhia Trem do Corcovado afirmou que vai assumir a manutenção e religar os equipamentos na próxima semana, mas vai pedir que a Justiça julgue quem
deve pagar pelo reparo.
A acessibilidade ao Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, na verdade sempre foi parcial. O elevador leva só até uma parte, onde tem
lojinhas e restaurantes. Para chegar na base do monumento, e tirar aquela foto clássica vendo o Cristo de frente, é preciso subir mais o lance de escadas
rolantes.
E escadas rolantes não é acessibilidade para cadeirantes, por exemplo. Quem não tiver habilidade para subir a escada rolante, não tiver alguém que ajude
ou ainda utilizar cadeira motorizada, só restará ver o Cristo Redentor de costas e mais afastado.
Fonte:
G1
via turismo adaptado
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