quinta-feira, 1 de maio de 2014
Óculos que ajuda cegos "ver" ganha prêmio
Os óculos inteligentes usam pequenas câmeras e softwares para reconhecer objetos próximos e projetá-los de uma forma simples e intuitiva nas lentes
Todas as pessoas que possuem perda ou redução da capacidade visual em ambos os olhos em caráter definitivo e que não possa ser melhorada ou corrigida através
de tratamento cirúrgico ou clínico e/ou lentes são consideradas pessoas com
deficiência visual.
Por isso, algumas pessoas catalogadas como cegas na verdade podem perceber um pouco de luz e movimento, a chamada “visão residual”.
O dr. Stephen Hicks, da Universidade de Oxford, desenvolveu um tipo de óculos high-tech que procura tornar essa visão residual tão útil quanto possível,
ao traduzir informações visuais em imagens que as pessoas cegas podem "ver".
Os óculos inteligentes usam pequenas câmeras e softwares para reconhecer objetos próximos e projetá-los de uma forma simples e intuitiva nas lentes dos
óculos, que funcionam como telas de cinema pessoais para os
amblíopes,
pessoas que apresentam redução ou perda da visão num dos olhos, ou mais raramente em ambos, sem que o olho afetado mostre qualquer anomalia estrutural.
As imagens são geradas dependendo da capacidade de cada pessoa capturar ou interpretar tons de
cinza.
Por exemplo, os objetos podem ser tornados mais claros contra o fundo, ou a distância de um obstáculo pode ser indicada variando o brilho da imagem.
O óculos, por enquanto, é apenas um protótipo, mas já ganhou um importante prêmio científico – o Brian Mercer Inovation, organizado pela Royal Society
- e seu criador disse que os £ 50 mil ( aproximadamente R$ 175 mil) serão usados para aprimorar o invento para que se torne uma forma barata e eficaz para
as pessoas com extrema dificuldade de visão poderem se movimentar por locais públicos.
Para tanto, Hicks planeja adicionar a eles a capacidade de reconhecimento de texto e de objetos. A ideia é que, assim, os óculos ajudariam os usuários
a reconhecer objetos do cotidiano, como um ponto de ônibus ou algum item pessoal, e identificado como tal, avisaria ao usuário se é um obstáculo ou não.
"Meu objetivo é a pesquisa para melhorar a visão funcional para pessoas com visão severamente prejudicada” disse o dr. Hicks ao The Independent.
(Fonte: Terra)
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